Um ano sem Dilma, sem direitos, sem soberania
PACTU
Apenas um ano após o afastamento definitivo da presidenta Dilma pelo Senado, o Brasil está num processo acelerado de destruição em todos os níveis. Nunca se destruiu tanto em tão pouco tempo.
As primeiras vítimas foram a democracia e o sistema de representação. O golpe continuado, que se iniciou logo após as eleições de 2014, teve como primeiro alvo o voto popular, base de qualquer democracia e fonte de legitimidade do sistema político de representação.
Não bastasse, os derrotados imediatamente questionaram um dos sistemas de votação mais modernos e seguros do mundo, alegando, de forma irresponsável, “só para encher o saco”, como afirmou Aécio Neves, a ocorrência de supostas fraudes. Depois, questionaram, sem nenhuma evidência empírica, as contas da presidenta eleita. Não faltaram aqueles que afirmaram que haviam perdido as eleições para uma “organização criminosa”.
Essa grande ofensiva contra o voto popular, somada aos efeitos deletérios de uma Lava Jato de cunho estridente e partidarizado, embora tenha mirado contra o PT e as esquerdas, acabou acertando em cheio a democracia brasileira, a atividade política como um todo e a legitimidade do sistema de representação.
Com efeito, o golpe dado explicitamente para “estancar a sangria” e tentar proteger a quadrilha liderada por Temer, mergulhou o país na maior crise política de sua história. Hoje, as instituições democráticas estão sem nenhuma credibilidade e legitimidade, a começar pela Presidência, ancorada em menos de 5% de aprovação popular. Mais clique aqui
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