Henrique Alves, primeiro a trair Dilma, levou r$ 7 milhões em espécie
PACTU
O ex-ministro Henrique Eduardo Alves, que foi o primeiro a trair a presidente deposta Dilma Rousseff para aderir à conspiração liderada por Michel Temer, recebeu uma propina de R$ 7 milhões, paga em espécie, num hotel em Natal (RN); a informação consta da delação do corretor Lúcio Funaro, que também incrimina Temer e outros de seus aliados, como Geddel Vieira Lima, Eduardo Cunha, Moreira Franco e Eliseu Padilha; Alves está preso desde 6 de junho e deve ter sua situação agravada, uma vez que Funaro também apontará recursos mantidos no exterior para alimentar a "quadrilha" do PMDB da Câmara dos Deputados.
A informação, antecipada em reportagem da Folha de S. Paulo, consta da delação do corretor Lúcio Funaro, que também incrimina Temer e outros de seus aliados, como Geddel Vieira Lima, Eduardo Cunha, Moreira Franco e Eliseu Padilha.
Alves está preso desde 6 de junho e deve ter sua situação agravada, uma vez que Funaro também apontará recursos mantidos no exterior para alimentar a "quadrilha" do PMDB da Câmara dos Deputados
"Segundo envolvidos nas tratativas, Funaro relatou que usou um avião do grupo Bertin para transportar o dinheiro a Natal. O montante, segundo ele, foi entregue para um assessor de Henrique Alves no Hotel Ocean, na praia de Ponta Negra, na capital", diz o texto de Bela Megale, Letícia Casado e Talita Fernandes.
"O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pretende acrescentar trechos da colaboração de Funaro a uma nova denúncia contra o presidente Michel Temer, que deve ser apresentada nos próximos dias", informa ainda a reportagem.
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