CUT debate o futuro do trabalho na defesa dos direitos

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CUT debate o futuro do trabalho na defesa dos direitos

Depois da aprovação do regimento interno, os convidados da primeira mesa do segundo dia do 15º Congresso Extraordinário, que vai até a próxima quinta (31), trouxeram para o debate os temas “Financeirização, Automoção e o Futuro do Trabalho” que estão mudando as relações de trabalho no Brasil e no mundo, gerando trabalhos precários, desempregos e até extinção de algumas categorias no futuro do trabalho.

Momento da aprovação do regimento do 15º Congresso Extraordinário e Exclusivo da CUT/ Foto: Dino Santos

Momento da aprovação do regimento do 15º Congresso Extraordinário e Exclusivo da CUT/ Foto: Dino Santos  “Com a aprovação da Reforma Trabalhista, a Terceirizaçao e as transformações do mundo, com as novas tecnologias, a CUT precisa discutir e traçar estratégias para continuar lutando pelos direitos da classe trabalhadora”, explicou o secretário Geral da CUT, Sérgio Nobre.

A financeirização [a possibilidade da acumulação da riqueza abstrata, desvencilhada dos incômodos da produção material – o famoso rentismo] é um fenômeno mundial, segundo o diplomata brasileiro e ex-ministro da defesa, Celso Amorim. “Muitos empresários ganham muito mais dinheiro com o mercado financeiro que com a produtividade do trabalho”, explicou.

Este modelo de comprar papel e não investir em produção vem acompanhado da desindustrialização e desnacionalização, privatizando as empresas estatais, diminuindo postos de trabalho, destruindo o Estado e aumentando a desigualdade, segundo o diplomata.

Amorim ainda destaca que nem na ditadura houve uma violenta e rápida destruição dos direitos do trabalho e do Estado. “A soberania está sendo ameaçada e sabemos que a liberdade é indissociável. Não há desenvolvimento nacional sem o forte apoio do Estado e não igualdade sem democracia”, destacou.

O professor Ladislau Dawbor reafirmou que o dinheiro está indo para mercado financeiro paralisa a economia. Além dos mais de 14 milhões de desempregos no país, segundo Ladislau, 61 milhões de adultos estão enforcados com o pagamento dos juros do que já compraram. “Os empresários não irão investir em produção se não tiver pra quem vender”, completou. Mais clique aqui

Fonte: CUT Brasil

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