Barroso pede nova investigação contra Temer por decreto sobre portos
PACTU
uspeitas são de corrupção após conversas telefônicas flagradas pela PF entre Rocha Loures, o próprio Temer e executivos da Rodrimar sobre mudanças serem feitas no texto, que foi assinado em maio passado
Brasília – A notícia de que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Barroso apresentou no início da tarde de hoje (12) novo pedido de investigação contra o presidente Michel Temer pegou de surpresa vários parlamentares, o próprio Palácio do Planalto e mudou a programação das reuniões das comissões técnicas na Câmara e no Senado.
Uma nova denúncia contra o presidente está sendo esperada para os próximos dias, pelas mãos do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, a partir das delações feitas por Joesley Batista – para ser acolhida ou não pela Câmara e, depois, avaliada pelo STF.
Mas qualquer posição de Barroso em relação a outro caso que envolve o presidente – as negociações que teriam ocorrido por ocasião da aprovação do Decreto 9.048/2017, referente a alterações nas regulamentações das explorações dos portos – estava sendo esperada para, no mínimo, o final do mês. Já se sabe, no entanto, que o ministro Barroso gosta de acelerar ações deste tipo que param no seu gabinete, mas o Planalto não estava contando com isso.
Na peça jurídica, o ministro pede abertura de investigação contra Temer citando relatório de Janot que aponta a necessidade de serem apurados “possíveis crimes de lavagem de dinheiro, corrupção ativa e corrupção passiva na edição do Decreto dos Portos”.
Na mesma denúncia, Barroso solicita que também sejam investigados o ex-deputado federal e ex-assessor direto de Temer Rodrigo Rocha Loures e os executivos da empresa Rodrimar, Antônio Celso Grecco e Rodrimar Ricardo Conrado Mesquita, que opera no Porto de Santos. Ler mais aqui
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