Vitória: Caixa continua 100% pública
Umuarama/PR
Os sindicatos do Pactu participam ativamente da mobilização em defesa dos bancos públicos, em especial, na defesa da Caixa pública e Para todos. Ver imagens aqui. A Caixa Econômica Federal é alvo número um do mercado financeiro, que com o apoio do golpista Temer, tentou por duas vezes, nos últimos 60 dias, abrir seu capital. Os banqueiros estão de olho nos fundos sociais públicos como FIES, PROUNI, FGTS e PIS, que têm proporcionado, entre outros benefícios, formação profissional e moradia para todos, sobretudo aos mais pobres.
Zelário Bremm, diretor do Pactu em Toledo, e secretário de Defesa dos Bancos Públicos da Fetec-CUT Paraná, informa que "os sindicatos do Pactu estiveram presente na audiência pública em Defesa dos Bancos Públicos, organizada pela Fetec-CUT do Paraná, com apoio de parlamentares do PT estadual, realizada em 17/10 na Assembleia Ligeslativa do Paraná. participaram também no dia 02/12, em Curitiba, organizado pela Fetec-CUT, com apoio da Apecef, da Agcef, do lançamento do Comitê Estadual em Defesa da Caixa, e ontem, 7 de dezembro teve boa participação dos sindicatos do Pactu, com apoio dos funcionários, do Dia de Manifestações da Caixa 100% Pública e Para Todos". Zelário enfatizou que os sindicatos do Pactu realizam manifestaçõesem defesa da Caixa a cada 15 dias, as quartas-feiras.
Pela segunda vez, em pouco mais de um ano, os empregados da Caixa e suas entidades representativas conseguiram afastar o perigo de que o banco se transformasse em uma sociedade anônima. Na reunião do Conselho de Administração (CA), realizada nesta quinta-feira (7), o item que propunha a transformação do banco em S/A foi excluído do texto a ser votado. Agora, a redação final do Estatuto precisa ser aprovada pelos órgãos reguladores.
Para o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Roberto von der Osten, a conquista é o resultado da luta dos trabalhadores e dos movimentos sindicais. “Assim que começaram os rumores de abertura de capital da Caixa, a Contraf-CUT imediatamente articulou com parceiros importantes, como: a Fenae e outras centrais sindicais, um Fórum de Defesa e uma Frente Parlamentar para lutar pela Caixa 100% Pública. Esta não é uma luta só dos sindicalistas ou dos bancários. É uma luta do povo brasileiro”, explicou o presidente da Contraf-CUT.
Na manhã desta quinta-feira, a Contraf-CUT, federações e sindicatos promoveram manifestações em todo o país, para barrar a venda do banco público e defender empregos e direitos dos trabalhadores. “Empregados da Caixa e bancários do país inteiro, junto com os movimentos sociais, fizeram grandes atos no país inteiro para mostrar a importância da Caixa 100% pública para a sociedade. Defender a Caixa é defender o Brasil. A Caixa é o banco do povo”, afirmou o coordenador da Comissão Executiva da Caixa, Dionísio Reis.
“É importante que os trabalhadores continuem mobilizados em defesa dos seus direitos e em defesa dos bancos públicos. Vencemos uma batalha, mas é necessário ter atenção. Os direitos continuam em risco e é importante que os empregados da Caixa acompanhem as entidades sindicais e as entidades associativas para saber os próximos movimentos da luta”, informou Dionísio Reis.
A representante dos empregados no CA, Rita Serrano, destacou como fatores decisivos para a vitória, além da mobilização de empregados, entidades sindicais e associativas, parlamentares e movimentos sociais organizados, a posição da direção da Caixa, que também foi contrária a transformação do banco em sociedade anônima. “Tivemos uma grande conquista, e ela só vem comprovar como é necessário acreditar na luta e ampliar nossa união em defesa da Caixa pública e seus trabalhadores”, disse.
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