Entidades sindicais de Umuarama alertam sobre a reforma da previdência de Bolsonaro
Umuarama/PR
Nesta quinta, 22 de novembro, os sindicatos de Umuarama se reuniram para protestar contra a Reforma da Previdência. A reunião aconteceu na sede do Sindicato dos Bancários de Umuarama e contou com representantes dos bancários, professores, trabalhadores rurais e da construção civil. A atividade foi convocada pela CUT (Central Única dos Trabalhadores) e por mais sete centrais sindicais com atuação no país. Nas capitais e outras cidades, as centrais e sindicatos promoveram assembleias e panfletagens, alertando os trabalhadores e a população sobre os prejuízos à população, caso a proposta de reforma da previdência proposta pelo presidente eleito e sua equipe sejam implementadas em 2019.
Aninoel Pedroso do Couto, coordenador da CUT na região Noroeste do Paraná, declarou que “as centrais sindicais não são partidos políticos e não estão fazendo oposição ao presidente eleito. As centrais defendem a classe trabalhadora e se manifestam sempre que um direito está ameaçado. É o caso da proposta de reforma da previdência de Bolsonaro”, concluiu o dirigente.
Ainda segundo Aninoel, se a proposta de Temer para a previdência já era ruim para os trabalhadores, a de Bolsonaro e seu futuro ministro, Paulo Guedes, é ainda pior. “Caso aprovada, será o fim da aposentadoria para milhões de trabalhadores, principalmente para os mais pobres”, afirmou.
Segundo os dirigentes presentes, apesar de não haver previsão para a votação da reforma em 2018, a reunião e as mobilizações convocadas pelas centrais serviram para preparar os sindicatos para as discussões sobre o tema em 2019. “Esperamos que a reforma não seja imposta, mas seja votada somente após amplo entendimento entre o governo e os representantes dos trabalhadores”, afirmou Edilson José Gabriel, vice-presidente da CUT no Paraná e também presente à reunião.
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