Participe da pesquisa que vai avaliar impactos do Agir e SQV
PACTU
Programas foram implementados sem participação de trabalhadores e causam transtornos na rotina de trabalho, penalizações injustas, demissões injustificadas e até mesmo adoecimentos
A fim de subsidiar as negociações frente ao Itaú visando melhorias nas condições de trabalho, o Sindicato dos Bancários quer ouvir a opinião dos trabalhadores sobre os programas Ação Gerencial Itaú para Resultado (Agir) e o Score de Qualidade de Venda (SQV). Para isso, a entidade disponibiliza a pesquisa para os empregados que quiserem participar. As respostas serão confidenciais.
Para acessar a pesquisa, clique aqui.
A decisão de realizar o estudo foi tomada após reunião da COE (Comissão Organizada dos Empregados dos bancários do Itaú-Unibanco), que representa os trabalhadores nas negociações com o banco.
A COE atua junto com a Contraf-CUT e seus sindicatos, e sempre cobra do banco que abra o diálogo e negociações sobre os dois programas. Com a atuação da COE vários avanços já foram conquistados para os bancários, como por exemplo, a redução da cobrança de metas de 12 para 11 meses no Agir.
O Itaú-Unibanco foi um dos pioneiros na utilização de ferramentas de Gestão Organizacional fundamentadas em avaliações por resultados e qualidade. O Agir é a maior ferramenta desse tipo dentro da instituição. Mais recentemente, o banco lançou um Programa de Qualidade Total denominado SQV, que serve, segundo a empresa, para avaliar o comportamento das vendas realizadas pelos bancários, o que gera penalidades aos trabalhadores.
Só que, assim como o Agir, o SQV foi implementado sem participação alguma dos trabalhadores, o que faz com que esses programas entrem em conflito com o trabalho real; ou seja, o dia a dia dos funcionários.
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