Contraf-CUT apoia campanha da Anabb em defesa do Banco do Brasil
PACTU
A Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (Anabb) lançou na terça-feira (18) uma campanha em defesa do Banco do Brasil. A página da campanha no site da Anabb lembra que “ano a ano, o BB tem apresentado notáveis resultados, para a sociedade e para os acionistas” e que “toda essa jornada de superação de metas é fruto, principalmente, da entrega, do suor e do trabalho duro dos funcionários.”
Com vídeo institucional e artigo publicado no jornal Folha de S.Paulo, a campanha visa mostrar a solidez do banco, seus resultados positivos para a economia do país e sua importância para a sociedade brasileira.
No artigo publicado na Folha de S.Paulo, o presidente da Anabb, Reinaldo Fujimoto, apresenta dados da Secretaria de Agricultura Familiar que mostram que o BB “financia quase 60% do total do agronegócio, contribuindo para exportações de alimentos do país e estabelecendo sólida parceria com um dos segmentos mais dinâmicos da economia. Ao mesmo tempo, fortalece a agricultura familiar e a pequena produção, setor que é a base da economia de 90% dos municípios brasileiros com até 20 mil habitantes, responsável pela renda de 40% da população economicamente ativa e por mais de 70% dos empregos no campo”
“Ao lançar uma campanha publicitária em nível nacional nesta terça-feira (18), em defesa e pelo fortalecimento do Banco do Brasil, queremos que a sociedade saiba o que essa empresa tem feito, sendo um dos pilares do crescimento e da prosperidade, e o que ainda pode fazer pelo Brasil. Hoje e no futuro”, disse Fujimoto no texto.
União em defesa do BB
Segundo a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiros (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, a iniciativa da Anabb vai no mesmo sentido da campanha em defesa dos bancos públicos encampada pela Contraf-CUT. “O BB é uma instituição lucrativa, que repassa dividendos para o Tesouro Nacional. Não tem sentido privatizá-lo”, disse, lembrando que a intenção de vender áreas estratégicas e mais lucrativas do banco reduz seu poder de financiamento e isso pode prejudicar o desenvolvimento do país.
“Os bancos privados não têm compromisso com o desenvolvimento do país. Eles não investem no setor produtivo. Para eles é mais lucrativo a aplicação financeira”, explicou a presidenta da Contraf-CUT.
“A venda de ativos que geram negócios vai servir apenas para o Governo arrecadar recursos no curto prazo e que rapidamente vão se esgotar. Além disso, terá o efeito negativo de desorganizar e comprometer a solidez de uma empresa relevante para o crescimento econômico, com níveis de excelência na gestão e com lucratividade atraente para investidores”, diz o texto de apresentação da campanha no site da Anabb.
“A campanha lançada pela Anabb fortalece nossas atividades em defesa dos bancos públicos”, concluiu o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Wagner Nascimento.
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