Conheça e pratique o ABC da Diversidade

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Conheça e pratique o ABC da Diversidade

Como parte da sua luta para promover um ambiente de trabalho mais igualitário e justo para todos, o Sindicato dos Bancários de São Paulo disponibilizou o “Tim tim por tim tim da diversidade”, um glossário que serve como ferramenta para o Agente da Diversidade, que é o bancário responsável por levantar debates e reflexões com o objetivo de combater preconceitos no local de trabalho e na sociedade. 

Tim tim por tim tim da diversidade

A

Acessibilidade: possibilidade ou condição de acesso e permanência, percepção e entendimento para todas e todos na utilização com segurança e autonomia de edificações, espaços, mobiliários e equipamentos urbanos.

Ações afirmativas: programas e medidas especiais adotadas pelo Estado ou pela iniciativa privada para a prevenção ou correção das desigualdades socioeconômicas, de gênero, raça, deficiência, ou outras, para a promoção da igualdade de oportunidades.

Afrodescendente – Esta expressão tem por característica valorizar o laço comum de procedência geográfica/cultural do continente de origem da população negra brasileira, independentemente de aparência, tonalidade da pele etc. Sinônimo de negro, o termo afrodescendente não tem foco na aparência, mas sim na ascendência, ascendência africana.

Androcentrismo: visão de mundo que situa o homem, seu modo de ser e interesses no centro do mundo e, por omissão, condena ao silêncio e a invisibilidade as mulheres. Em um universo androcêntrico a terra gira ao redor do homem, colaborando para uma realidade de discriminação e violência contra a mulher.

Apropriação cultural: ato de se apropriar de elementos de outra cultura da qual não se pertence, desconsiderando significados e tradições. Pode partir de um indivíduo ou da indústria.

Assexual: pessoa que não têm atração e interesse na atividade sexual. Alguns especialistas reconhecem a assexualidade como orientação sexual.

Antidiscriminação ou não discriminação – Trata-se de um comportamento passivo contrário à discriminação. Antidiscriminação ou não discriminação implica duas diretrizes básicas: 1. A abstenção de regras e práticas que direta ou indiretamente possam ter como efeito a discriminação; 2. A identificação e extinção de quaisquer práticas administrativas e fontes de discriminação direta ou indireta. O princípio da antidiscriminação ou não discriminação pressupõe que basta não haver discriminação para que haja igualdade. No entanto, a experiência revela que em sociedades desfiguradas por séculos de discriminação generalizada, não é suficiente que as instituições se abstenham de discriminar, sendo necessária uma ação afirmativa, positiva e comprometida com a promoção da equidade e igualdade.

B

Binarismo de Gênero: visão de uma única possibilidade (binária) de ser/estar no mundo. Ou se é do gênero masculino ou do feminino.

Bissexual: Pessoa que sente atração afetivo-sexual por mais de um gênero.

Braille: o sistema Braille é um processo de escrita e leitura baseado em 64 símbolos em relevo, resultantes da combinação de até seis pontos dispostos em duas colunas de três pontos cada. Pode-se fazer a representação tanto de letras, como algarismos e sinais de pontuação. Ele é utilizado por pessoas cegas ou com baixa visão, a leitura é feita da esquerda para a direita, ao toque de uma ou duas mãos ao mesmo tempo.

Branquitude: refere-se à identidade racial branca, em que o sujeito branco coloca a si mesmo em posição de poder, privilegiada e superior. A branquitude colabora para a construção social e reprodução da discriminação racial.

Bropropriating: expressão inglesa que descreve a situação na qual um homem se apropria da ideia de uma mulher (geralmente no âmbito profissional) ficando com o mérito da mesma.

C

Capacitismo: termo que se refere às atitudes discriminatórias e preconceituosas contra pessoas com deficiência.

Cis/cisgênero: pessoa cuja identidade de gênero é a mesma de seu sexo biológico.

Colorismo: discriminação que ocorre a partir da cor da pele. Diferente do racismo, que pode atingir asiáticos, latinos, indígenas e outros, o colorismo ocorre seguidamente ao racismo caso a pessoa tenha a pele mais escura. Ou seja, quanto mais escura a pele da pessoa negra, mais discriminação e exclusão ela irá sofrer ou; quanto mais clara a pele, mais aceita será a pessoa.

Cotas raciais: reservas percentuais de vagas para negros e indígenas, criadas como forma de reparação da dívida histórica que a sociedade brasileira possui em relação ao racismo estrutural e ao período escravocrata. 

Cultura da violência: sistema no qual a violência, apesar de considerada um problema social, se sustenta pela normalização da mesma e sua aceitação na sociedade na qual se produz. Os mecanismos que fomentam a cultura da violência são a culpabilização da vítima, a normalização, a erotização da violência sexual e o alto nível de despreocupação frente às agressões sofridas por mulheres, negras e negros, LGBTIQA+ e pessoas com deficiência.

Cultura do estupro: maneira em que a sociedade culpa as vítimas de assédio sexual e normaliza o comportamento sexual violento dos homens.

D

Deficiência Auditiva: redução ou ausência da capacidade de ouvir determinados sons, em diferentes graus de intensidade, devido a fatores que afetam a orelha externa, média ou interna. Não é correto usar o termo surdo-mudo, já que a pessoa surda pode se comunicar oralmente ou através da língua de sinais.

Deficiência Física: Diferentes condições físicas ou motoras que acometem as pessoas comprometendo a mobilidade, coordenação motora e da fala, em consequência de lesões neurológicas, neuromusculares, ortopédicas, ou más formações congênitas ou adquiridas. Engloba vários tipos de limitações motoras, como paraplegia, tetraplegia, hemiplegia, paralisia cerebral, nanismo e amputação.

Deficiência Intelectual: limitações no funcionamento intelectual e no comportamento adaptativo, que aparecem nas habilidades conceituais, sociais e práticas.

Deficiência múltipla: associação de duas ou mais deficiências. Exemplo: deficiência intelectual associada à deficiência física; Deficiência auditiva associada à deficiência intelectual e deficiência física; Deficiência visual associada a paralisa cerebral.

Deficiência visual: redução ou ausência total da visão, podendo ser dividida em baixa visão ou cegueira.

Desconstrução: exercício pessoal no qual a pessoa se esforça para desaprender, identificar e eliminar atitudes e/ou valores que tenha aprendido ao longo de sua vida.

Desigualdade racial: toda situação injustificada de diferenciação de acesso e proveito de bens, serviços e oportunidades, nas esferas pública e privada, em virtude de raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica. 

Discriminação racial: toda distinção, exclusão, restrição ou ato discriminatório baseado em raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica que tenha por objeto anular ou restringir o reconhecimento, gozo ou exercício, em igualdade de condições, de direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político, econômico, social, cultural ou em qualquer outro campo da vida pública ou privada.

Diversidade: conjunto de diferenças e valores de um dado grupo humano, seja de gênero, etnia, religião, situação econômica, nacionalidade, idade, orientação sexual, identidade de gênero e outros.

Drag: são personagens criados por artistas performáticos que se travestem, fantasiando-se cômica ou exageradamente com o intuito geralmente profissional e artístico. Chama-se drag queen a pessoa que se veste com roupas exageradas femininas estilizadas e drag king a pessoa que se veste como homem. A transformação em drag queen ou king geralmente envolve, por parte do artista, a criação de um personagem caracteristicamente cômico e/ou exagerado.

E

Empoderamento:  é o ato de dar ou conceder poder para si próprio ou para outrem, processo pelo qual as pessoas ganham confiança, visão e protagonismo para fazer trocas positivas em situações de desigualdade nas quais vivem.

Epistemicídio: desvalorização, negação ou ocultamento das contribuições do continente africano e da diáspora africana para o patrimônio cultural da humanidade.

Equidade: o conceito se refere à ação de adaptar as regras de acordo com cada situação específica, buscando maior igualdade e justiça, conhecido também com a expressão “Tratar os desiguais, na medida da sua desigualdade, para que todos tenham oportunidades iguais”.

Estereótipos – São rótulos sociais. Referem-se a certo conjunto de características que são atribuídas a todas as pessoas de um determinado grupo social. É, portanto, uma generalização e uma simplificação.

Estereótipos de gênero:  é um conjunto de ideias utilizadas para explicar a forma de comportar-se que devem ter em sociedade homens e mulheres, que varia de acordo com a cultura e o momento histórico, e que estruturam o preconceito de gênero. Por exemplo: dentre os estereótipos de gênero masculinos se encontram a força, a segurança, a incapacidade emocional e a agressividade. Nos femininos podemos encontrar a doçura, a submissão, a delicadeza, a emotividade.

Etnia: conceito que se refere às línguas, comportamentos, cultura e características físicas compartilhadas por um determinado grupo de pessoas.

Étnico-Racial – Grupo de pessoas que se identificam umas com as outras ou são identificadas como tal por terceiros, com base em semelhanças culturais ou biológicas, ou ambas, reais ou presumidas.

Etnocentrismo: visão de mundo característica de quem considera o seu grupo étnico, nação ou nacionalidade socialmente mais importante do que os demais. Ato de considerar um grupo étnico inferior ao outro.

Eurocêntrico – Visão de mundo que tende a colocar a Europa (assim como sua cultura, seu povo, suas línguas etc.) como o elemento fundamental na constituição da sociedade moderna, sendo necessariamente a protagonista da história da humanidade.

F

Feminismo: movimento social e político iniciado no final do século XVIII que defende que as mulheres devem ter os mesmo direitos que os homens.

Feminicídio: assassinato de uma mulher, motivado por esta ser mulher.

G

Gênero: conjunto de valores socialmente construídos que definem as diferentes características (emocionais, afetivas, intelectuais ou físicas) e os comportamentos que cada sociedade designa para homens e mulheres. Diferente do sexo, que vem determinado como o nascimento, o gênero se aprende e se pode modificar, sendo, portanto, cultural e socialmente construído.

Gay: Pessoa do gênero masculino que sente atração afetivo-sexual por pessoas do mesmo gênero.  

H

Heteronormatividade: sistema que normaliza a heterossexualidade e os comportamentos tradicionalmente ligados a ela, mostrando-os como única opção válida, tornando marginal qualquer forma de relação fora dos padrões/ideais heterossexuais e da conformidade de gênero.

Heterossexual: Pessoa que sente atração afetivo-sexual por pessoas do gênero oposto.

Homofobia:  ódio, intolerância, atitudes e sentimentos negativos direcionados a pessoas LGBTQIA+.

Homossexual: Pessoa que sente atração afetivo-sexual por pessoas do mesmo gênero.

Homossexualismo: classificação da homossexualidade como doença devido ao sufixo “ismo”. Essa palavra não deve ser usada, já que desde 17 de maio 1990 a Organização Mundial de Saúde entendeu que a homossexualidade não é doença.

I

Identidade sexual: refere-se à percepção de si mesmo como homem ou mulher, diferentemente da orientação sexual que se refere à atração por um sexo ou outro, ou ainda ambos os sexos.

Identidade de Gênero: refere-se ao gênero com o qual a pessoa se identifica (se ela se identifica como sendo um homem, uma mulher ou se ela vê a si como fora do “padrão” convencional). Esse gênero com o qual ela se identifica pode ou não concordar com o gênero que lhe foi atribuído quando de seu nascimento. Identidade de gênero e orientação sexual são dimensões diferentes e que não se confundem. Pessoas transexuais podem ser heterossexuais, lésbicas, gays ou bissexuais, tanto quanto as pessoas cisgênero.

Interseccionalidade: termo cunhado em 1989 pela ativista e acadêmica Kimberlé Williams Crenshaw ao dizer que as opressões da sociedade (racismo, sexismo, capacitismo, homofobia, xenofobia, classismo) não atuam de maneira independente e que estas formas de exclusão estão inter-relacionadas e não podem ser examinadas de forma separada, pois suas interações podem potencializar a opressão e a desigualdade.

Intersexual: pessoa que possui variação de marcadores sexuais incluindo cromossomos, gônadas e/ou órgãos genitais que dificultam sua identificação como totalmente feminino ou masculino. Essa variação pode envolver ambiguidade genital, combinações de fatores genéticos e aparência.

Intergênero: A diferença entre intergênero e transexual é que os intergêneros não se identificam nem como homens nem como mulheres. Podem ver-se como homens ou mulheres. Algumas pessoas têm características do sexo oposto em junção com características do mesmo sexo. Alguns vêm a sua identidade como uma junção entre o masculino e o feminino. Intergênero não designa uma orientação sexual, mas sim um conceito relacionado com a identidade de gênero.

Intolerância religiosa: ato de discriminar, isolar, agredir ou humilhar indivíduos de religiões minoritárias. Geralmente, as religiões mais atingidas estão relacionadas com fatores como etnia, cultura e nacionalidade.

Indígena: é todo indivíduo de origem e ascendência pré-colombiana que se identifica e é identificado como pertencente a um grupo étnico cujas características culturais o distinguem da sociedade nacional.

Injúria Racial: segundo o artigo nº 143 do Código Penal, injúria racial “consiste em ofender a honra de alguém com a utilização de elementos referentes à raça, cor, etnia, religião ou origem.” Diferente do racismo, a injúria racial é quando um indivíduo ofende o outro por sua raça.

J

Jovem – O termo jovem, frequentemente associado a adolescente, indica a pessoa em fase de desenvolvimento, isto é, que ainda requer cuidado e acompanhamentos especiais da família, da sociedade e da comunidade. Segundo a ONU, a juventude começa aos 15 e termina aos 24 anos. Já a legislação brasileira considera a idade de 15 a 29 anos, sendo proibido o trabalho para menores de 16 anos, exceto a função de aprendiz, desde que tenha pelo menos 14 anos.

L

Lesbica: Pessoa do gênero feminino que sente atração afetivo-sexual por pessoas do mesmo gênero.

Lesbofobia: ódio, intolerância, atitudes e sentimentos negativos contra pessoas lésbicas, em razão da sua orientação sexual e do seu gênero.

LGBTQIA+ – Acrônimo utilizado para se referir às lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros, transexuais, travestis, queers, intersexuais, assexuais e outras identidades de gênero e orientações afetivo-sexuais ainda não reivindicadas.

LGBTfobia – ódio, intolerância, atitudes e sentimentos negativos contra pessoas LGBTQIA+.

Língua de sinais: a Língua de Sinais é a língua natural dos surdos e apresenta estrutura e regras gramaticais próprias. É considerada natural porque surge “espontaneamente da interação entre pessoas e porque, devido à sua estrutura, permite a expressão de qualquer conceito e de qualquer significado decorrente da necessidade comunicativa e expressiva do ser humano.

Linguagem sexista: linguagem discriminatória que coloca as mulheres em subordinação, as excluem ou mesmo as invisibilizam.

Lugar de fala –  representa a busca pelo fim da mediação: quem sofre preconceito, discriminação ou tem seus acessos negados, fala por si, como protagonista da própria reivindicação, história e pertencimento.

M

Machismo: crença de que o homem é superior a mulher e, portanto, esta deve estar sempre submissa ao homem.

Machismo internalizado: termo relativo a mulheres que, havendo sido educadas e socializadas em culturas machistas, perpetuam ou adquirem certos valores, mensagens e atitudes típicas do machismo.

Mobilidade Reduzida: condição do indivíduo que, não se enquadrando no conceito de pessoa com deficiência, tenha, por qualquer motivo, dificuldade de movimentar-se, permanente ou temporariamente, gerando redução efetiva da mobilidade, flexibilidade, coordenação motora e percepção.

N

Não-binária ou Agênero ou Genderqueer: Pessoa que não se identifica nem como pertencente ao gênero feminino nem ao masculino.

Nome social:é o nome, diferente do civil, pelo qual pessoas transexuais, travestis (em geral) ou qualquer outro gênero preferem ser chamadas cotidianamente, em contraste com o nome civil (que consta no registro), que não reflete sua identidade de gênero.

O

Orientação sexual: diz respeito à atração afetivo-sexual que se sente por outros indivíduos. Ela geralmente também envolve questões sentimentais, não somente sexuais. Todas as pessoas tem uma orientação sexual.

P

Panssexualidade: também denominada como omnissexualidade, polissexualidade ou trissexualidade é caracterizada pela atração afetivo-sexual por pessoas independentemente do sexo ou gênero das mesmas. Podem sentir-se atraídas/os por homens, mulheres ou também por pessoas que não se sentem identificadas com o seu gênero incluindo intersexuais, transexuais e intergêneros.

Patriarcado: desigualdade de poder entre homens e mulheres que se traduz na superioridade do homem em todos os aspectos da sociedade.

Pessoa com deficiência:  pessoa com deficiência é aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial.

Preconceito: Trata-se de um pré-julgamento – literalmente, “pré-conceito”. É um conjunto de opiniões subjetivas e superficiais sobre determinada pessoa ou grupo de pessoas, que não é baseada em uma experiência real ou na razão. O preconceito não tem fundamento crítico ou lógico.

Povos e Comunidades Tradicionais: São grupos culturalmente diferenciados e que se reconhecem como tais, com formas próprias de organização social e detentores de conhecimentos, tecnologias, inovações e práticas gerados e transmitidos por meio da tradição. Esses grupos ocupam e são usuários de territórios e recursos naturais como condição para sua reprodução cultural, social, religiosa, ancestral e econômica.

Processo transexualizador: tem por objetivo ajustar o corpo biológico a identidade de gênero, em especial na aparência, além da cirurgia de redesignação sexual, o processo realiza outros procedimentos cirúrgicos e farmacológicos, como a hormonioterapia.

R

Raça: do ponto de vista biológico, existe apenas uma raça. O conceito de raça surgiu para justificar a dominação colonial europeia e branca na África e América, sobre negros e indígenas; este conceito está atualmente ligado à discriminação racial, que pode variar de país para país, sendo que no Brasil é de marca (aparência ou fenótipo) em relação a negros, étnico (em relação a indígenas) e outros, e em outros países pode ser de origem (ascendência) como no caso de latinos nos EUA, mesmo que nascidos em território norte-americano.

Racismo: são práticas que partem da crença de que uma raça é superior a outra. Estas práticas podem partir de uma pessoa, instituição ou até mesmo do âmbito político.

RACISMO É CRIME! O crime de racismo ou discriminação racial – Lei 7716/89 diz que o crime de racismo “implica em conduta discriminatória dirigida a um determinado grupo ou coletividade. Considerado mais grave pelo legislador, o crime de racismo é imprescritível e inafiançável, que se procede mediante ação penal pública incondicionada, cabendo também ao Ministério Público a legitimidade para processar o ofensor.”

Racismo institucional: é qualquer sistema de produção de desigualdade que se baseia em raça, que pode ocorrer em instituições como órgãos públicos, corporações empresariais privadas e universidades (públicas e privadas).

S

Segregação racial: ato de isolar, separar e impedir o acesso de um determinado grupo racial a direitos fundamentais, circulação em espaços públicos ou privados. Esta ação pode ser institucional, como no Apartheid (na África do Sul), ou partir de parte da população.

Sexismo: é o preconceito ou discriminação baseada no sexo ou gênero de uma pessoa. O sexismo pode afetar qualquer gênero, mas é particularmente documentado como afetando as pessoas do gênero feminino, mulheres, travestis e mulheres transexuais. Tem sido ligado a estereótipos e papéis de gênero e pode incluir a crença de que um sexo ou gênero é superior a outro.

Sororidade: solidariedade e aliança entre mulheres para defender-se, apoiar-se e lutar contra a discriminação e os problemas vivenciados por serem mulheres.

T

Tecnologia Assistiva ou Ajudas Técnicas: conjunto de recursos e serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência e consequentemente promover vida independente e inclusão.

Transfobia: ódio, intolerância, atitudes e sentimentos negativos contra pessoas travestis ou transexuais fundamentados a partir da crença de que a identidade de gênero ou orientação sexual de uma pessoa deve corresponder ao seu sexo biológico.

Transexualidade: refere-se à condição do indivíduo cuja identidade de gênero difere daquela designada no nascimento, podendo ser mulheres transexuais ou homens transexuais.

Transtorno do espectro autista: O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um transtorno do neurodesenvolvimento infantil caracterizado por dificuldades na interação social, comunicação, comportamentos repetitivos e interesses restritos, podendo apresentar também sensibilidades sensoriais.

Travesti: identidade histórico-política, construída sócio culturalmente, da pessoa que é designada como sendo do sexo masculino, e transiciona do masculino ao feminino ou vive 24 horas no gênero feminino. Em reconhecimento e respeito a esta identidade deve-se sempre dizer a travesti e nunca o travesti. A distinção entre travestis e transexuais é a auto identificação, de forma alguma tem relação ao momento do processo transexualizador.

Fonte: Contraf-CUT, com Seeb São Paulo

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