Cassi: Banco do Brasil aceita proposta elaborada com as entidades
PACTU
O Banco do Brasil comunicou na quinta-feira (31) que o Conselho Diretor do banco aprovou a nova proposta de reforma estatutária da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi), que foi elaborada com as entidades de representação dos funcionários e apresentada ao banco pelo Conselho Deliberativo da Cassi.
O banco informa ainda que a aprovação da proposta depende da anuência dos associados e que, se aprovada, está previsto o aporte adicional na Cassi de até R$ 588 milhões em 2019.
O banco diz ainda que a proposta prevê também a liquidação antecipada pelo BB de obrigação contratual de R$ 450,9 milhões referentes ao ressarcimento do déficit do Grupo dos Dependentes Indiretos (GDI), formado por cerca de 2.300 dependentes indiretos de associados, inscritos antes de 2007, quando o estatuto não vedava e que custeado em parte pelo banco e em parte pelos próprios usuários
“A Cassi passa por um momento difícil, com grande déficit fiscal e o risco ter a carteira do plano associados alienada e transferida para o mercado de saúde privada. Por isso, o aceite pelo banco de uma nova proposta elaborada em conjunto pelas entidades de representação, com o auxílio do corpo técnico da Cassi, já uma grande vitória”, alertou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.
R$ 1 bilhão de aporte imediato
As entidades representativas acordaram com o banco que, se o estatuto for aprovado, o BB aportará de imediato R$ 1.006 bilhões para o Plano Associados.
- R$ 450 milhões relativos à antecipação de pagamento de todas as parcelas futuras de responsabilidade do banco no GDI;
- R$ 415 milhões para pagar contribuições patronais para dependentes de ativos retroativas a janeiro de 2019;
- R$ 141 milhões relativos às despesas administrativas de todo o ano de 2019.
“Agora, temos que arregaçar as mangas e intensificarmos nossas visitas às bases para apresentar a proposta, esclarecer as dúvidas e conseguir a aprovação por, pelo menos 2/3 dos associados”, disse Fukunaga. “Não temos muito tempo. O memorando de intenções que permite o aporte adicional de recursos na Cassi vence em dezembro. A partir de janeiro, se não houver uma nova proposta aprovada, a situação da Cassi, que já não é boa, vai ficar ainda pior”, concluiu.
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