Trabalhadores defendem liberdade sindical e empresários, flexibilização de direitos
Escrito por: Luiz Carvalho, de Brasília
A abertura da I Conferência do Trabalho Decente, nesta quarta-feira (8), em Brasília, foi uma demonstração do que o movimento sindical pode esperar nos próximos dias.
De um lado, os trabalhadores cobrando negociação e ampliação de direitos. Do outro, patrões reclamando da legislação trabalhista, dos impostos e, se o tempo fosse um pouco maior, talvez sobrasse até para a abolição da escravatura.
Diante de sete ministros, mas sem a presença da presidenta Dilma Rousseff, o presidente da CUT, Vagner Freitas, escolhido pelas centrais sindicais para falar em nome da bancada dos trabalhadores, enfatizou que o diálogo e o respeito organização sindical é parte fundamental da agenda do trabalho decente.
Responsabilidade dos patrões
Primeiro, ele citou o setor privado e cobrou responsabilidade dos empresários para acabar com a utilização de medidas como o interdito proibitório e o dissídio coletivo para fugir da negociação.
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