Propostas dos bancários estão na mesa, mas BB não apresenta soluções
O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT e assessorado pela Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil, retomou hoje em São Paulo a segunda rodada de negociação da pauta específica do funcionalismo com a direção do BB. O banco não apresentou nenhuma solução para melhorias do Plano de Carreira e Remuneração (PCR) e Planos de Comissões.
"Temos apresentado, desde a primeira rodada de negociações, propostas detalhadas para cada ponto de reivindicação e nossa expectativa era de que o BB trouxesse soluções para melhorias na carreira do trabalhador, incluindo piso maior, jornada de seis horas para todos, soluções para os caixas executivos e CABB, fins dos descomissionamentos e tratamento isonômico para os trabalhadores, independentemente da origem, seja pré ou pós 1998 ou de bancos incorporados. Nossa reivindicação é que todos saiam desta campanha nas mesmas condições", defende William Mendes, secretário de formação da Contraf-CUT e coordenador nacional da Comissão de Empresa do BB.
No entanto, o BB afirmou que irá esperar os resultados da negociação dos bancários com a Fenaban para só depois apresentar uma proposta global aos trabalhadores do banco. "Os resultados desta segunda rodada foram decepcionantes. Não é verdade que o banco não possa fazer propostas para as questões específicas. O BB está com as reivindicações dos bancários desde 1º de agosto e não consegue nenhum avanço. Não é a toa que a Contraf-CUT está chamando os bancários a se mobilizarem em todo o país", afirma William.
"Estamos cobrando que o BB mude a postura que mantém há nove anos de trazer propostas apenas após a greve. Este é o momento de o banco mudar este espírito para que possamos encontrar soluções na mesa de negociação", salienta William.
Pontos fundamentais
O conjunto dos problemas da vida funcional dos bancários do BB passa por soluções apresentadas nos artigos 3 e 18 da minuta de reivindicações que tratam do PCR e Planos de Comissões, e que envolvem 100% dos trabalhadores. "Justamente por tratar de assuntos como piso, jornada, melhoria na carreira de mérito e como adquirir as letras M, estes artigos protegem o trabalhador e sua vida laboral", afirma William.
"Em termos de carreira não é possível seguir sem melhorias que passem pelas discussões feitas nestes três dias. Todos os problemas de assédio moral e fraudes generalizadas na empresa passam por falta de critérios e respeito para se manter e crescer na carreira. Queremos restabelecidos critérios de remoção automática sem discriminação e concorrências sem travas, pois hoje apenas cresce na empresa quem é conhecido de gestores e quem se arrisca além dos normativos para cumprimento de metas e nossos bancários não concordam com isso", detalha o dirigente da Contraf-CUT.
Reivindicações
Entre os pontos apresentados pelo Comando estão as seguintes propostas: seleção interna para comissionamento, fim da perda de funções/descomissionamentos, volta dos caixas executivos para dotações das agências e inclusão na carreira de mérito para os caixas, fim das travas para concorrência e remoção automática, fim da perda de função por licenças e afastamentos, direito à adesão Cassi/Previ para todos, mudança nos comitês de ética para que tenha renovação da cláusula, assinatura da Cláusula de Combate ao Assédio Moral da Fenaban e fim do voto de minerva na Previ.
Em relação à remuneração e carreira:
- aumento do piso, interstício de 6% e diminuição do tempo para aquisição das letras de mérito;
- PLR (modelo debatido na Fenaban), sendo que qualquer modelo aditivo à Fenaban não terá vínculo com o programa Sinergia BB;
- pontuação de mérito para caixas e escriturários;
- VR para os caixas executivos e aumento no valor da gratificação de função;
- efetivação dos caixas e que todos pertençam às dotações das agências;
- gratificação de função de 55% para atendentes CABB, unificação dos atendentes A e B e tirar a trava de remoção (pela natureza do trabalho).
Sem redução de direitos
O banco chegou a sugerir a possibilidade de reduzir o número de dirigentes bancários e prazos para descomissionar. "Não vamos aceitar redução de direitos", afirma William.
Bom pra todos
Os bancários reivindicam o fim dos truques que envolvem o Bom pra Todos. "
Fonte: Contraf/CUT
"Temos apresentado, desde a primeira rodada de negociações, propostas detalhadas para cada ponto de reivindicação e nossa expectativa era de que o BB trouxesse soluções para melhorias na carreira do trabalhador, incluindo piso maior, jornada de seis horas para todos, soluções para os caixas executivos e CABB, fins dos descomissionamentos e tratamento isonômico para os trabalhadores, independentemente da origem, seja pré ou pós 1998 ou de bancos incorporados. Nossa reivindicação é que todos saiam desta campanha nas mesmas condições", defende William Mendes, secretário de formação da Contraf-CUT e coordenador nacional da Comissão de Empresa do BB.
No entanto, o BB afirmou que irá esperar os resultados da negociação dos bancários com a Fenaban para só depois apresentar uma proposta global aos trabalhadores do banco. "Os resultados desta segunda rodada foram decepcionantes. Não é verdade que o banco não possa fazer propostas para as questões específicas. O BB está com as reivindicações dos bancários desde 1º de agosto e não consegue nenhum avanço. Não é a toa que a Contraf-CUT está chamando os bancários a se mobilizarem em todo o país", afirma William.
"Estamos cobrando que o BB mude a postura que mantém há nove anos de trazer propostas apenas após a greve. Este é o momento de o banco mudar este espírito para que possamos encontrar soluções na mesa de negociação", salienta William.
Pontos fundamentais
O conjunto dos problemas da vida funcional dos bancários do BB passa por soluções apresentadas nos artigos 3 e 18 da minuta de reivindicações que tratam do PCR e Planos de Comissões, e que envolvem 100% dos trabalhadores. "Justamente por tratar de assuntos como piso, jornada, melhoria na carreira de mérito e como adquirir as letras M, estes artigos protegem o trabalhador e sua vida laboral", afirma William.
"Em termos de carreira não é possível seguir sem melhorias que passem pelas discussões feitas nestes três dias. Todos os problemas de assédio moral e fraudes generalizadas na empresa passam por falta de critérios e respeito para se manter e crescer na carreira. Queremos restabelecidos critérios de remoção automática sem discriminação e concorrências sem travas, pois hoje apenas cresce na empresa quem é conhecido de gestores e quem se arrisca além dos normativos para cumprimento de metas e nossos bancários não concordam com isso", detalha o dirigente da Contraf-CUT.
Reivindicações
Entre os pontos apresentados pelo Comando estão as seguintes propostas: seleção interna para comissionamento, fim da perda de funções/descomissionamentos, volta dos caixas executivos para dotações das agências e inclusão na carreira de mérito para os caixas, fim das travas para concorrência e remoção automática, fim da perda de função por licenças e afastamentos, direito à adesão Cassi/Previ para todos, mudança nos comitês de ética para que tenha renovação da cláusula, assinatura da Cláusula de Combate ao Assédio Moral da Fenaban e fim do voto de minerva na Previ.
Em relação à remuneração e carreira:
- aumento do piso, interstício de 6% e diminuição do tempo para aquisição das letras de mérito;
- PLR (modelo debatido na Fenaban), sendo que qualquer modelo aditivo à Fenaban não terá vínculo com o programa Sinergia BB;
- pontuação de mérito para caixas e escriturários;
- VR para os caixas executivos e aumento no valor da gratificação de função;
- efetivação dos caixas e que todos pertençam às dotações das agências;
- gratificação de função de 55% para atendentes CABB, unificação dos atendentes A e B e tirar a trava de remoção (pela natureza do trabalho).
Sem redução de direitos
O banco chegou a sugerir a possibilidade de reduzir o número de dirigentes bancários e prazos para descomissionar. "Não vamos aceitar redução de direitos", afirma William.
Bom pra todos
Os bancários reivindicam o fim dos truques que envolvem o Bom pra Todos. "
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