Weintraub é um desastre, atrapalha o futuro das crianças e compromete a educação, diz Rodrigo Maia
PACTU
São Paulo – O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta quinta-feira (30) que o ministro da Educação, Abraham Weintraub, é um “desastre”. O deputado acrescentou que ele “brinca com o futuro de milhões de crianças do Brasil”. Segundo Maia –após participar de evento para investidores, em São Paulo nesta quinta (30) –, Weintraub “atrapalha o futuro das novas gerações e compromete a administração da educação no país com um discurso ideológico e ineficiênte”.
“A cada ano que se perde com ineficiência e com o discurso ideológico de péssima qualidade, prejudicam-se os anos seguintes da nossa sociedade. Mas quem nomeia e quem demite é o presidente”, afirmou.
A permanência de Weintraub no MEC se tornou insustentável depois dos graves e inéditos erros na correção de quase 6 mil provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2019 e no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) de acesso às universidades públicas.
Os problemas são apenas mais um episódio da longa série de polêmicas, erros, retrocessos e ataques à educação, professores e estudantes desferidos pelo ministro ao longo de seus nove meses no cargo.
“A situação é grave”, disse Maia. “Mas se vai demitir ou não, eu não tenho preocupação com isso. Este não é o meu papel. Meu papel como cidadão e como político é dar minha opinião.”
O presidente da Câmara já havia criticado Weintraub em evento nesta quinta-feira (29): “Como faz para um investidor olhar para um ministro da Educação desse?”, questionou, para um público formado por economistas e investidores.
O deputado disse ainda: “Nosso país não tem futuro, né? Não tem futuro. Parece um passado ruim, porque conseguiu fazer de um cara desse o ministro da Educação… que construção que nós tivemos”, afirmou.
Na mesma quinta-feira, Maia também criticou o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, dizendo que ele perdeu “as condições de ser o interlocutor” do governo na área. Mas, em relação a Salles, ele amenizou, ao acrescentar que o ministro é um quadro de “qualidade”.
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