Depois de cobrança, Caixa começa a entrega de máscaras e álcool gel
PACTU
Depois da cobrança da Comissão Executiva dos Empregados (CEE), a Caixa anunciou que já começou a entrega dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) contra o coronavírus (Covid19), recomentados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), máscara – fundamental para o atendimento ao público –,e álcool gel – necessário para a higienização das mãos após cada atendimento. Além de proteger os bancários, os EPIs também asseguram a saúde dos clientes, evitando que alguém contaminado e assintomático contagie outras pessoas.
“Apesar do atraso, já é um avanço. As agências que não receberem os materiais até a próxima sexta-feira (10), deve nos procurar”, afirmou Dionísio Reis, coordenador da CEE/ Caixa. “Agora, ainda temos outras reivindicações que precisam ser atendidas o quanto antes”, completou o coordenador se referindo ao agendamento por telefone para atendimento presencial.
A reivindicação é motivada pelas grandes filas formadas nas portas das agências do banco público, que colocam em risco a vida e a saúde dos usuários, dos terceirizados e dos bancários que irão atendê-los em seguida. “É preciso se preocupar de fato com as pessoas garantindo o atendimento estritamente essencial e sem aglomeração, para isso é fundamental o agendamento”, explicou Dionísio.
Saúde Caixa para todos
A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou um ofício no dia 25 de março para reiterar a cobrança da inclusão dos novos trabalhadores, em sua maioria PCDs, no Saúde Caixa.
“Mais de dois mil empregados que foram contratados pela Caixa desde setembro de 2018 estão acesso ao Saúde Caixa. Não há tempo a perder. As próximas semanas serão decisivas para a contenção ou proliferação do vírus. Em suas funções diárias, em escritórios fechados e nas agências, interagindo com centenas de pessoas por dia, as chances de os trabalhadores adoecerem é muito alta”, lembrou coordenador da CEE/ Caixa.
Mais cobranças
Outra reivindicação que precisa ser respondida pelo banco é a liberação dos pais de crianças que não têm com quem ficar neste período que não estão na escola e dos que coabitam com pessoas do grupo de risco.
Os representantes dos trabalhadores cobram ainda a suspensão do processo de reestruturação da Caixa e a suspensão dos processos seletivos e a interrupção dos prazos processuais internos.
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