Em reunião com governador, CUT destaca importância da conversão de indústrias e resp
PACTU
Nesta quarta-feira (8) representantes das principais centrais sindicais participaram de uma videoconferência com o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD). O objetivo foi debater a pandemia da Covid-19, ações para conter o novo coronavírus e também a situação da classe trabalhadora neste cenário. Esta foi a primeira vez que o chefe do executivo estadual atendeu as centrais sindicais para tratar do tema.
O presidente da CUT Paraná, Márcio Kieller, reforçou a importância de questões essenciais para a classe trabalhadora no Estado, seja de forma geral, ou demandas específicas. A garantia de EPI's para profissionais da saúde, o respeito aos direitos na área da educação e também questões pontuais para agricultura familiar. “Precisamos de uma forma de escoamento para estas famílias. O Governador entendeu o recado tanto é que fui o único que teve uma resposta direta dele. Ele disse que colocaria a estrutura logística para atender as famílias e afirmou que o secretário de abastecimento atuará neste sentido”, afirmou Kieller.
Além disso, Kieller reforçou a importância da Sanepar e Copel não desligarem o fornecimento de água e energia elétrica neste momento, ponto que também foi levado em conta por Ratinho Júnior. “Disse ao governador de todas as campanhas realizadas pelos sindicatos de nossa base para arrecadação de alimentos e outros materiais essenciais que estão sendo distribuídos, bem como a disponibilização de espaços físicos dos sindicatos que já apresentaram estas propostas. Por isso mesmo, e também pela representatividade que o movimento sindical tem, que é essencial ele ser ouvido neste momento”, afirmou.
O presidente da CUT Nacional, Sérgio Nobre, por sua vez, destacou a importância de ações de reconversão das indústrias. Ou seja, modificar a produção de outros produtos para suprimentos para área da saúde. Outro ponto reforçado por Nobre foi a necessidade da proteção dos salários e empregos.
Também participaram da reunião membros da Força Sindical, CSB, UGT, NSCT e CTB.
Confira o relato em
Deixar comentário