Bancários ampliam greve nacional e fecham 9.092 agências no quarto dia
"Os bancos perderam mais uma grande oportunidade para retomar as negociações e apresentar nova proposta aos bancários, ignorando a presença do Comando Nacional em São Paulo durante toda esta sexta-feira. Essa intransigência aumenta a indignação da categoria e vai intensificar a greve nacional na próxima semana." A advertência foi feita pelo presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, ao final da reunião do Comando Nacional realizada nesta sexta-feira 21 para avaliar a paralisação e intensificar o movimento nos próximos dias.
A greve nacional se alastra a cada dia. Nesta sexta-feira, quarto dia do movimento, 9.092 agências e centros administrativos foram fechados nos 26 estados e no Distrito Federal, segundo balanço da Contraf-CUT a partir das informações passadas até as 18h pelos 123 sindicatos e dez federações que integram o Comando Nacional.
No Paraná, mais de vinte mil bancários, em 591 agências e 13 centros administrativos, estavam de braços cruzados nesta sexta. Os sindicatos do Pactu atingiram a marca de 125 agências paralisadas.
Na terça-feira 18, primeiro dia da paralisação, 5.132 agências haviam sido fechadas, saltando para 7.324 no segundo dia e 8.527 na quinta-feira. Já no quarto dia de paralisação no ano passado, 7.865 agências haviam sido fechadas.
Na reunião desta sexta, o Comando Nacional avaliou que o crescimento da greve é consistente em todo o país, principalmente nos bancos privados, e orientou os sindicatos a intensificarem a mobilização em todas as bases, de forma a forçar a Fenaban a romper o silêncio e retomar as negociações.
A federação dos bancos apresentou a primeira e única proposta, com 6% de reajuste (0,58% de aumento real), no dia 28 de agosto. No dia 5 de setembro, a Contraf-CUT enviou carta à Fenaban para reafirmar que estava aberta à retomada das negociações e reivindicava a apresentação de uma nova proposta, mas até hoje não obteve resposta.
"Os bancos erraram ao apostarem no fracasso da paralisação. A resposta dos trabalhadores está aí, com uma greve ainda mais forte que nos anos anteriores", conclui Carlos Cordeiro.
As principais reivindicações dos bancários
Fonte: Contraf/CUT
A greve nacional se alastra a cada dia. Nesta sexta-feira, quarto dia do movimento, 9.092 agências e centros administrativos foram fechados nos 26 estados e no Distrito Federal, segundo balanço da Contraf-CUT a partir das informações passadas até as 18h pelos 123 sindicatos e dez federações que integram o Comando Nacional.
No Paraná, mais de vinte mil bancários, em 591 agências e 13 centros administrativos, estavam de braços cruzados nesta sexta. Os sindicatos do Pactu atingiram a marca de 125 agências paralisadas.
Na terça-feira 18, primeiro dia da paralisação, 5.132 agências haviam sido fechadas, saltando para 7.324 no segundo dia e 8.527 na quinta-feira. Já no quarto dia de paralisação no ano passado, 7.865 agências haviam sido fechadas.
Na reunião desta sexta, o Comando Nacional avaliou que o crescimento da greve é consistente em todo o país, principalmente nos bancos privados, e orientou os sindicatos a intensificarem a mobilização em todas as bases, de forma a forçar a Fenaban a romper o silêncio e retomar as negociações.
A federação dos bancos apresentou a primeira e única proposta, com 6% de reajuste (0,58% de aumento real), no dia 28 de agosto. No dia 5 de setembro, a Contraf-CUT enviou carta à Fenaban para reafirmar que estava aberta à retomada das negociações e reivindicava a apresentação de uma nova proposta, mas até hoje não obteve resposta.
"Os bancos erraram ao apostarem no fracasso da paralisação. A resposta dos trabalhadores está aí, com uma greve ainda mais forte que nos anos anteriores", conclui Carlos Cordeiro.
As principais reivindicações dos bancários
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