Contraf-CUT assina acordo aditivo com Caixa. PLR será paga no dia 11
Ato protocolar de assinatura do acordo aditivo à Convenção Coletiva Nacional de Trabalho de 2012/2013, realizado nesta quinta-feira (4), em Brasília, concluiu a campanha nacional unificada deste ano no âmbito da Caixa Econômica Federal.
A cerimônia reuniu diversas lideranças do movimento nacional dos bancários e dirigentes da empresa, como Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT, Sérgio Pinheiro, vice-presidente de Pessoas da Caixa, Jair Pedro Ferreira, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados - CEE/Caixa e diretor vice-presidente da Fenae, Juvandia Moreira, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, e Almir Aguiar, presidente do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, além de outros dirigentes sindicais e representantes da empresa.
Esse acordo específico foi negociado depois de nove dias de greve deflagrada pela categoria bancária de todo o país. Durante o ato, o presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários, Carlos Cordeiro, falou da importância da assinatura de um acordo aditivo que contempla avanços como manutenção da PLR social e ampliação das contratações. Ele disse que essas cláusulas, somadas às conquistadas pela categoria na Convenção Coletiva de Trabalho firmada com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), formam um cenário muito positivo para os empregados do banco. Nesse caso, segundo ele, o aditivo na Caixa melhora o que foi conquistado na CCT, notadamente por \"agregar avanços importantes para os trabalhadores da empresa\".
Carlos Cordeiro lembrou ainda que a assinatura do acordo aditivo acontece em um momento histórico para a categoria bancária, que este ano \"comemora os 20 anos da Convenção Coletiva de Trabalho, um instrumento fundamental para a unidade nacional e para as conquistas de todos os bancários\". Afirmou, na ocasião, que a CCT dos bancários é uma referência para as demais categorias de trabalhadores do país. Cordeiro aproveitou a oportunidade para parabenizar os dois lados da mesa de negociação: o da Caixa e o de cada sindicato e de cada federação que compõem o Comando Nacional dos Bancários, acrescentando: \"Apesar do conflito, nenhum dos lados optou por um processo que não fosse a mesa de negociação\".
A presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Juvandia Moreira, ressaltou conquistas do acordo aditivo, como PLR social e contratação de mais empregados. O desafio agora, segundo ele, é estender esses avanços a outros bancos, principalmente os privados. Juvandia disse também que a ampliação das contratações na Caixa precisa resolver o problema da sobrecarga de trabalho nas agências e postos de atendimento, desembocando em valorização de quem trabalha no dia a dia da empresa. Para ela, o acordo aditivo é resultado da luta dos empregados, combinada com o processo da mesa de negociação.
Ao falar pela CEE/Caixa, Jair Pedro Ferreira, que também é vice-presidente da Fenae, afirmou que a assinatura do acordo na empresa representa a união dos sindicatos, federações, Contraf-CUT e o segmento dos aposentados, representado pela Federação Nacional das Associações de Aposentados e Pensionistas da Caixa (Fenacef). E acrescentou: \"O movimento dos bancários vem a cada dia aprimorando-se nesse processo de negociação, daí a importância de se estabelecer uma relação de confiança entre representantes dos empregados e do banco\". Ele atribuiu as conquistas da campanha 2012 a uma forte mobilização nacional, esclarecendo que os trabalhadores reconhecem que hoje a Caixa como empresa pública tem dado uma grande contribuição para o desenvolvimento socioeconômico do Brasil, \"mas estão cientes da necessidade de continuar lutando por condições dignas de trabalho e por valorização profissional para todos os seus empregados\".
Para Jair Ferreira, a mesa de negociação é um espaço fundamental para solucionar adequadamente todas as demandas reivindicadas pelos trabalhadores.
Da parte da Caixa, o vice-presidente de Pessoas, Sérgio Pinheiro, demonstrou-se satisfeito com os termos do acordo aditivo. Ele elogiou o fato de a convenção da Fenaban ter registrado avanços em cláusulas sociais, \"o que mostra uma mudança de postura do próprio sistema financeiro, revelando que estamos vivendo outro momento - de juros mais adequados e de queda de spreads bancários\". Essa situação mostra, segundo ele, um patamar de muito mais maturidade. Pinheiro observou ainda que acha ser possível assinar acordos coletivos sem a necessidade de greve, não só na Caixa como em todo o sistema financeiro.
Alguns itens da proposta específica
Uma das principais conquistas foi a contratação de mais empregados para melhorar as condições de trabalho e o atendimento à população. Nesse sentido, a Caixa se compromete a ter em seu quadro de pessoal 92 mil empregados até dezembro de 2012, além de 99 mil trabalhadores até dezembro de 2013.
Fica garantida a manutenção da PLR social, que distribuirá 4% do lucro líquido de forma linear para todos os empregados, além da regra básica e parcela adicional da PLR acordada com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Esse valor será distribuído mesmo que, somado à regra da Fenaban, seja ultrapassado o limite de 15% do lucro do banco previsto na convenção coletiva da categoria.
A proposta prevê também que os novos empregados sejam contratados nas referências 202, 602 ou 802 da Estrutura Salarial Unificada (SEU) ou na Nova Estrutura Salarial (NES) e enquadrados nas referências 203, 603 ou 803, respectivamente, no dia imediatamente posterior à conclusão do período referente ao contrato de experiência, quando este finalizar-se na vigência do acordo coletivo de trabalho.
Outro avanço importante da proposta é a implantação do login único, com acesso à rede de computadores em estação única em cinco unidades da Matriz, em fase piloto, no quarto trimestre de 2012, concluindo a implantação em 31 de agosto de 2013. Os outros pontos da proposta são os seguintes:
Medicamentos de uso contínuo
- Custeio de despesas de 50 medicamentos de uso contínuo não custeados pelo Sistema
Fonte: Fenae
A cerimônia reuniu diversas lideranças do movimento nacional dos bancários e dirigentes da empresa, como Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT, Sérgio Pinheiro, vice-presidente de Pessoas da Caixa, Jair Pedro Ferreira, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados - CEE/Caixa e diretor vice-presidente da Fenae, Juvandia Moreira, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, e Almir Aguiar, presidente do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, além de outros dirigentes sindicais e representantes da empresa.
Esse acordo específico foi negociado depois de nove dias de greve deflagrada pela categoria bancária de todo o país. Durante o ato, o presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários, Carlos Cordeiro, falou da importância da assinatura de um acordo aditivo que contempla avanços como manutenção da PLR social e ampliação das contratações. Ele disse que essas cláusulas, somadas às conquistadas pela categoria na Convenção Coletiva de Trabalho firmada com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), formam um cenário muito positivo para os empregados do banco. Nesse caso, segundo ele, o aditivo na Caixa melhora o que foi conquistado na CCT, notadamente por \"agregar avanços importantes para os trabalhadores da empresa\".
Carlos Cordeiro lembrou ainda que a assinatura do acordo aditivo acontece em um momento histórico para a categoria bancária, que este ano \"comemora os 20 anos da Convenção Coletiva de Trabalho, um instrumento fundamental para a unidade nacional e para as conquistas de todos os bancários\". Afirmou, na ocasião, que a CCT dos bancários é uma referência para as demais categorias de trabalhadores do país. Cordeiro aproveitou a oportunidade para parabenizar os dois lados da mesa de negociação: o da Caixa e o de cada sindicato e de cada federação que compõem o Comando Nacional dos Bancários, acrescentando: \"Apesar do conflito, nenhum dos lados optou por um processo que não fosse a mesa de negociação\".
A presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Juvandia Moreira, ressaltou conquistas do acordo aditivo, como PLR social e contratação de mais empregados. O desafio agora, segundo ele, é estender esses avanços a outros bancos, principalmente os privados. Juvandia disse também que a ampliação das contratações na Caixa precisa resolver o problema da sobrecarga de trabalho nas agências e postos de atendimento, desembocando em valorização de quem trabalha no dia a dia da empresa. Para ela, o acordo aditivo é resultado da luta dos empregados, combinada com o processo da mesa de negociação.
Ao falar pela CEE/Caixa, Jair Pedro Ferreira, que também é vice-presidente da Fenae, afirmou que a assinatura do acordo na empresa representa a união dos sindicatos, federações, Contraf-CUT e o segmento dos aposentados, representado pela Federação Nacional das Associações de Aposentados e Pensionistas da Caixa (Fenacef). E acrescentou: \"O movimento dos bancários vem a cada dia aprimorando-se nesse processo de negociação, daí a importância de se estabelecer uma relação de confiança entre representantes dos empregados e do banco\". Ele atribuiu as conquistas da campanha 2012 a uma forte mobilização nacional, esclarecendo que os trabalhadores reconhecem que hoje a Caixa como empresa pública tem dado uma grande contribuição para o desenvolvimento socioeconômico do Brasil, \"mas estão cientes da necessidade de continuar lutando por condições dignas de trabalho e por valorização profissional para todos os seus empregados\".
Para Jair Ferreira, a mesa de negociação é um espaço fundamental para solucionar adequadamente todas as demandas reivindicadas pelos trabalhadores.
Da parte da Caixa, o vice-presidente de Pessoas, Sérgio Pinheiro, demonstrou-se satisfeito com os termos do acordo aditivo. Ele elogiou o fato de a convenção da Fenaban ter registrado avanços em cláusulas sociais, \"o que mostra uma mudança de postura do próprio sistema financeiro, revelando que estamos vivendo outro momento - de juros mais adequados e de queda de spreads bancários\". Essa situação mostra, segundo ele, um patamar de muito mais maturidade. Pinheiro observou ainda que acha ser possível assinar acordos coletivos sem a necessidade de greve, não só na Caixa como em todo o sistema financeiro.
Alguns itens da proposta específica
Uma das principais conquistas foi a contratação de mais empregados para melhorar as condições de trabalho e o atendimento à população. Nesse sentido, a Caixa se compromete a ter em seu quadro de pessoal 92 mil empregados até dezembro de 2012, além de 99 mil trabalhadores até dezembro de 2013.
Fica garantida a manutenção da PLR social, que distribuirá 4% do lucro líquido de forma linear para todos os empregados, além da regra básica e parcela adicional da PLR acordada com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Esse valor será distribuído mesmo que, somado à regra da Fenaban, seja ultrapassado o limite de 15% do lucro do banco previsto na convenção coletiva da categoria.
A proposta prevê também que os novos empregados sejam contratados nas referências 202, 602 ou 802 da Estrutura Salarial Unificada (SEU) ou na Nova Estrutura Salarial (NES) e enquadrados nas referências 203, 603 ou 803, respectivamente, no dia imediatamente posterior à conclusão do período referente ao contrato de experiência, quando este finalizar-se na vigência do acordo coletivo de trabalho.
Outro avanço importante da proposta é a implantação do login único, com acesso à rede de computadores em estação única em cinco unidades da Matriz, em fase piloto, no quarto trimestre de 2012, concluindo a implantação em 31 de agosto de 2013. Os outros pontos da proposta são os seguintes:
Medicamentos de uso contínuo
- Custeio de despesas de 50 medicamentos de uso contínuo não custeados pelo Sistema
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