Itaú usa helicópteros para tentar furar a greve em São Paulo
O Centro Administrativo do Itaú Unibanco (CAU), onde trabalham cerca de 3 mil funcionários, e o prédio da Lapa, na Zona Oeste de são Paulo, usado como local de contigenciamento pelo banco, seguem paralisados nesta sexta-feira (30) pelo segundo dia seguido, fortalecendo a greve nacional dos bancários, deflagrada na terça-feira (27).
Segundo o funcionário do Itaú Unibanco e diretor da Contraf-CUT, Jair Alves, o banco tentou na quinta-feira (29) realizar o contigenciamento no CAU por volta das 10h, através de helicópteros para furar a greve. Com a impossibilidade, a Lapa foi o local escolhido.
\"Dinheiro para remunerar dignamente os funcionários, melhorar o convênio médico, entre outras reivindicações, o banco não se manifesta. Mas não mede esforços para gastar o que for preciso durante a greve da categoria, até mesmo utilizando helicópteros\", critica Jair.
Para o dirigente sindical, \"o Itaú Unibanco mais uma vez apela às práticas antissindicais para impedir o direito legítimo, garantido pela constituição, do exercício do direito de greve pelos trabalhadores\".
Segundo o Sindicato dos Bancários de São Paulo, os funcionários teriam sido avisados pelos gestores que táxis e ônibus passariam pelas residências dos trabalhadores e os levariam até os novos locais de trabalho.
\"Na quinta-feira, às 7h, cerca de 50 táxis e um ônibus chegaram ao local. Mas já estávamos por lá\", relatou o diretor do Sindicato, Antonio Soares, conhecido como Tonhão. \"
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