Contraf-CUT reúne-se com governo para discutir plano contra discriminações

Contraf-CUT reúne-se com governo para discutir plano contra discriminações
A Contraf-CUT e os Sindicatos dos Bancários de Brasília, Pernambuco e Belo Horizonte participaram na quarta-feira 21, em Brasília, de audiência com a ministra Eleonora Menicucci, da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), para discutir o protocolo de intenções assinado pela SPM e pela Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), em 2010.

O documento teve por objetivo estabelecer um plano de ação de combate à discriminação por gênero e raça/cor dentro dos bancos. A audiência foi solicitada para obter informações de como estava sendo aplicado o protocolo e consequentemente para potencializá-lo em toda e qualquer ação que vise à equidade nos bancos.

"O que nos surpreendeu foi que o atual protocolo perdeu a validade em 2011 e não foi renovado. Assim, perdeu também sua efetividade, ficando só no campo das intenções", afirma Andrea Vasconcelos, secretária de Políticas Sociais da Contraf-CUT.

Diante desse cenário, a Contraf-CUT proporá aos bancos a retomada do debate e a criação de uma comissão tripartite, formada pela Fenaban, SPM e o movimento sindical.

"O movimento sindical é parte mais que interessada nesse processo, pois o protocolo impacta diretamente na vida de trabalhadores e trabalhadoras que representamos", avalia Deise Recoaro, secretária de Mulheres da Contraf-CUT.

A ministra afirmou que é fundamental garantir o foco na autonomia econômica das mulheres, além de enfrentar o sexismo e o racismo.

"A SPM estará sempre à disposição para retomar esse protocolo, porque ele revela um grau importante de amadurecimento entre as partes. Além disso, pode servir de parâmetro para outros setores da economia deste país", apontou.

Além das dirigentes da Contraf-CUT, participaram da audiência Jaqueline Mello, presidenta do Sindicato dos Bancários de Pernambuco, Eliana Brasil, diretora do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte, e Roseana Alaby e Loraci Lima, diretoras do Sindicato dos Bancários de Brasília.
Fonte: Contraf/CUT

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