Felipão recua e diz a presidente do BB que não quis ofender funcionários
O Banco do Brasil informou, em nota, que o técnico da seleção brasileira de futebol, Luiz Felipe Scolari, o Felipão, fez contato na tarde desta quinta-feira (29) com o presidente da instituição, Aldemir Bendine, para dizer que não teve intenção de ofender os funcionários, ao declarar durante entrevista coletiva que quem não suporta pressão deve trabalhar no BB.
Na conversa, segundo o banco, Felipão disse que é cliente do BB há mais de 30 anos. "Eu estou lá é para pedir a colaboração do povo brasileiro à seleção e não pretendia ofender o pessoal do Banco do Brasil. Foi apenas uma má colocação", afirmou, segundo a nota divulgada.
Bendini afirmou que o episódio está superado e garantiu apoio dos funcionários do BB ao técnico, que retornou ao cargo hoje - ele comandou a seleção vitoriosa na Copa do Mundo disputada dez anos atrás. "Você vai ter aqui uma família de 120 mil pessoas que estará torcendo pelo seu trabalho, que você seja muito feliz nessa nova empreitada e que traga de volta aquela alegria que você nos deu em 2002."
O recuo de Felipão ócorre após repúdio divulgado pela Contraf-CUT. "Felipão não apenas desrespeita os trabalhadores bancários, como demonstra total desconhecimento sobre a realidade do trabalho no sistema financeiro nacional", disse Carlos Cordeiro, presidente da Confederação.
"Cerca de 1.200 bancários são afastados do trabalho mensalmente, por razões de saúde, vítimas do assédio moral e da pressão violenta para que cumpram as metas abusivas de produção e vendas impostas pelas instituições financeiras, inclusive o Banco do Brasil", apontou Cordeiro.
"Luis Felipe Scolari começou mal como novo técnico da Seleção Brasileira. Esperamos que ele não esteja tão desatualizado sobre futebol quanto está sobre as relações de trabalho nos bancos",concluiu o presidente da Contraf-CUT.
Fonte: Contraf/CUT
Na conversa, segundo o banco, Felipão disse que é cliente do BB há mais de 30 anos. "Eu estou lá é para pedir a colaboração do povo brasileiro à seleção e não pretendia ofender o pessoal do Banco do Brasil. Foi apenas uma má colocação", afirmou, segundo a nota divulgada.
Bendini afirmou que o episódio está superado e garantiu apoio dos funcionários do BB ao técnico, que retornou ao cargo hoje - ele comandou a seleção vitoriosa na Copa do Mundo disputada dez anos atrás. "Você vai ter aqui uma família de 120 mil pessoas que estará torcendo pelo seu trabalho, que você seja muito feliz nessa nova empreitada e que traga de volta aquela alegria que você nos deu em 2002."
O recuo de Felipão ócorre após repúdio divulgado pela Contraf-CUT. "Felipão não apenas desrespeita os trabalhadores bancários, como demonstra total desconhecimento sobre a realidade do trabalho no sistema financeiro nacional", disse Carlos Cordeiro, presidente da Confederação.
"Cerca de 1.200 bancários são afastados do trabalho mensalmente, por razões de saúde, vítimas do assédio moral e da pressão violenta para que cumpram as metas abusivas de produção e vendas impostas pelas instituições financeiras, inclusive o Banco do Brasil", apontou Cordeiro.
"Luis Felipe Scolari começou mal como novo técnico da Seleção Brasileira. Esperamos que ele não esteja tão desatualizado sobre futebol quanto está sobre as relações de trabalho nos bancos",concluiu o presidente da Contraf-CUT.
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