Conferência da UNI Américas Finanças elege Carlos Cordeiro para presidência
A 3ª Conferência da UNI Américas Finanças, encerrada neste domingo 2 em Montevidéu, aprovou um plano de ação para o período 2013-2016, com o objetivo de fortalecer a organização dos trabalhadores do setor financeiro nas Américas e no Caribe, e elegeu a nova diretoria, que pela segunda vez será presidida por Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.
Participaram da Conferência 61 delegados de 13 países do continente americano e do Caribe. A UNI América Finanças é o braço regional da UNI- Sindicato Global, que representa 20 milhões de trabalhadores dos setores de serviços em todo o mundo.
"Quero agradecer o apoio e o carinho que recebi na gestão que encerra o mandato e que certamente terei no enfrentamento dos desafios futuros. Ninguém nasce dirigente sindical. Torna-se por uma opção de vida e por pertencer a uma classe, e é para ela que temos de trabalhar. Tenho muito orgulho de ser dirigente da minha confederação e da UNI Américas Finanças", afirmou Carlos Cordeiro ao final da votação, que foi por aclamação.
"Graças à ação coletiva de vocês, no último período a UNI Américas Finanças deu um salto importante. E vocês me fizeram uma pessoa melhor. Temos imensos desafios, entre eles ampliar e fortalecer as redes sindicais, que insisto em dizer que são o coração da UNI, melhorar a comunicação, fortalecer a solidariedade como um valor e estreitar a unidade entre nossas entidades sindicais", concluiu Cordeiro.
A primeira vice-presidência da UNI Américas Finanças ficará com o argentino Sergio Palazzo e a segunda vice-presidência com Trevor Johnson, de Trinidad e Tobago. Também integram a nova direção da entidade o secretário de Relações Internacionais da Contraf-CUT, Mario Raia; a presidenta e a secretária de Finanças do Sindicato de São Paulo, respectivamente Juvandia Moreira e Rita Berlofa; e o presidente do Sindicato do Rio de Janeiro, Almir Aguiar.
Plano de ação
O plano de ação aprovado pela 3ª Conferência estabelece o compromisso da UNI América Finanças de reforçar "sua condição de Sindicato Global, conectado com as necessidades dos trabalhadores, em defesa dos direitos adquiridos, nacionais e internacionais, e com o compromisso de lutar pela ampliação dos direitos".
A UNI Américas Finanças assume ainda no plano de ação, subdividido pelos temaa Política Sindical, Organização, Negociação Coletiva e Cumprimento de Acordos e Instrumentos de Direitos Fundamentais, o compromisso de defender "de maneira intransigente os direitos fundamemtais do trabalho como parte indissolúvel dos direitos humanos e lutará pelo trabalho decente".
Veja abaixo resumo dos objetivos do plano de ação por temas.
1. Plano de Ação de Política Sindical
A UNI Américas Finanças fomentará nos países das Américas ações para estabelecer e fortalecer organizações sindicais indepemdemtes, autônomas, democráticas e éticas que lutam pela democracia política, social e econômica e que de maneira permanente defendam os conceitos do internacionalismo dos trabalhadores.
A UNI Américas Finanças incentivará e promoverá nas Américas a unidade de todas as organizações sindicais, recconhecendo-a como a forma de luta mais efetiva para alcançar os objetivos da classe trabalhadora. A unidade da classe trabalhadora é um dos pilares sobre o qual se sustenta a luta da entidade em defesa dos direitos e interesses dos trabalhadores e trabalhadoras das Américas e do Caribe, de seus esforços para desfrutar de sociedades sustentadas em uma democracia política, social e econômica e em defesa do pleno respeito aos direitos humanos.
2. Plano de Ação de Organização
A UNI Américas Finanças tem como objetivo estabelecer programas e realizar campanhas articuladas na defesa e promoção dos direitos, das conquistas e do bem-estar dos trabalhadores e suas famílias, especialmemte frente às intenções de introduzir novos modos de desenvolvimento e novas práticas comerciais que ignoram as repercussões sociais e humanas das inovações tecnológicas.
A entidade se compromete a atuar como sindicato continental, como instrumento articulador, propositor, coordenador e organizador das entidades filiadas, criando um corpo sindical para atuação conjunta.
3. Plano de Ação de Negociação Coletiva
A negociação coletiva é um direito previsto nas Normas Internacionais do Trabalho básicas e deverá ser exercido com toda a determinação pelas entidades sindicais filiadas, com a participação de suas bases sindicais organizadas, e por UNI Américas Finanças. A falta de disposição por parte das empresas multinacionais em reconhecer o direito a Negociação Coletiva deve ser rechaçada como ato antissindical e denunciada internacionalmente em todos os fóruns constituídos para a defesa dos direitos dos trabalhadores.
4. Plano de Ação de Cumprimento de Acordos e Instrumentos de Direitos Fundamentais
A UNI Américas Finanças e suas organizações filiadas realizarão ações pela vigência, cumprimento e aplicação das Normas Internacionais do Trabalho básicas e a legislação trabalhista de cada país, especialmente as que se referem à liberdade sindical, ao direito de negociação coletiva, à erradicação do trabalho infantil, à proibição do trabalho forçado e a não-discriminação no emprego, em todos seus âmbitos.
A entidade defende ainda um sistema integral, indivisível, interdependente de direitos humanos, tendo o direito à vida como eixo principal, que reconheça a superioridade dos direitos sociais e culturais. E afirma que a liberdade de organização é fundamental para garantir a real e efetiva vigência de todos os direitos.
Conferência da UNI Américas mulheres
Neste domingo 2 e segunda-feira 3, também está sendo realizada em Montevidéu a Conferência da UNI Américas Mulheres, com a participação das diretoras da Contraf-CUT Deise Recoaro (Mulheres), Andréa Vasconcelos (Políticas Sociais) e Fabiana Uehara Proscholdt. Participam ainda dirigentes sindicais bancárias de diversas entidades filiadas à Contraf-CUT.
De 5 a 7 de dezembro, ainda na capital uruguaia, será a vez da Conferência Regional UNI Américas, que reunirá, além de bancários, dirigentes das entidades sindicais de trabalhadores dos outros setores de serviços filiados à UNI em todo o continente americano e no Caribe.
Por fim, haverá a Conferênciada UNI Américas Jovens, días 7 e 8, também em Montevidéu.
Fonte: Contraf/CUT
Participaram da Conferência 61 delegados de 13 países do continente americano e do Caribe. A UNI América Finanças é o braço regional da UNI- Sindicato Global, que representa 20 milhões de trabalhadores dos setores de serviços em todo o mundo.
"Quero agradecer o apoio e o carinho que recebi na gestão que encerra o mandato e que certamente terei no enfrentamento dos desafios futuros. Ninguém nasce dirigente sindical. Torna-se por uma opção de vida e por pertencer a uma classe, e é para ela que temos de trabalhar. Tenho muito orgulho de ser dirigente da minha confederação e da UNI Américas Finanças", afirmou Carlos Cordeiro ao final da votação, que foi por aclamação.
"Graças à ação coletiva de vocês, no último período a UNI Américas Finanças deu um salto importante. E vocês me fizeram uma pessoa melhor. Temos imensos desafios, entre eles ampliar e fortalecer as redes sindicais, que insisto em dizer que são o coração da UNI, melhorar a comunicação, fortalecer a solidariedade como um valor e estreitar a unidade entre nossas entidades sindicais", concluiu Cordeiro.
A primeira vice-presidência da UNI Américas Finanças ficará com o argentino Sergio Palazzo e a segunda vice-presidência com Trevor Johnson, de Trinidad e Tobago. Também integram a nova direção da entidade o secretário de Relações Internacionais da Contraf-CUT, Mario Raia; a presidenta e a secretária de Finanças do Sindicato de São Paulo, respectivamente Juvandia Moreira e Rita Berlofa; e o presidente do Sindicato do Rio de Janeiro, Almir Aguiar.
Plano de ação
O plano de ação aprovado pela 3ª Conferência estabelece o compromisso da UNI América Finanças de reforçar "sua condição de Sindicato Global, conectado com as necessidades dos trabalhadores, em defesa dos direitos adquiridos, nacionais e internacionais, e com o compromisso de lutar pela ampliação dos direitos".
A UNI Américas Finanças assume ainda no plano de ação, subdividido pelos temaa Política Sindical, Organização, Negociação Coletiva e Cumprimento de Acordos e Instrumentos de Direitos Fundamentais, o compromisso de defender "de maneira intransigente os direitos fundamemtais do trabalho como parte indissolúvel dos direitos humanos e lutará pelo trabalho decente".
Veja abaixo resumo dos objetivos do plano de ação por temas.
1. Plano de Ação de Política Sindical
A UNI Américas Finanças fomentará nos países das Américas ações para estabelecer e fortalecer organizações sindicais indepemdemtes, autônomas, democráticas e éticas que lutam pela democracia política, social e econômica e que de maneira permanente defendam os conceitos do internacionalismo dos trabalhadores.
A UNI Américas Finanças incentivará e promoverá nas Américas a unidade de todas as organizações sindicais, recconhecendo-a como a forma de luta mais efetiva para alcançar os objetivos da classe trabalhadora. A unidade da classe trabalhadora é um dos pilares sobre o qual se sustenta a luta da entidade em defesa dos direitos e interesses dos trabalhadores e trabalhadoras das Américas e do Caribe, de seus esforços para desfrutar de sociedades sustentadas em uma democracia política, social e econômica e em defesa do pleno respeito aos direitos humanos.
2. Plano de Ação de Organização
A UNI Américas Finanças tem como objetivo estabelecer programas e realizar campanhas articuladas na defesa e promoção dos direitos, das conquistas e do bem-estar dos trabalhadores e suas famílias, especialmemte frente às intenções de introduzir novos modos de desenvolvimento e novas práticas comerciais que ignoram as repercussões sociais e humanas das inovações tecnológicas.
A entidade se compromete a atuar como sindicato continental, como instrumento articulador, propositor, coordenador e organizador das entidades filiadas, criando um corpo sindical para atuação conjunta.
3. Plano de Ação de Negociação Coletiva
A negociação coletiva é um direito previsto nas Normas Internacionais do Trabalho básicas e deverá ser exercido com toda a determinação pelas entidades sindicais filiadas, com a participação de suas bases sindicais organizadas, e por UNI Américas Finanças. A falta de disposição por parte das empresas multinacionais em reconhecer o direito a Negociação Coletiva deve ser rechaçada como ato antissindical e denunciada internacionalmente em todos os fóruns constituídos para a defesa dos direitos dos trabalhadores.
4. Plano de Ação de Cumprimento de Acordos e Instrumentos de Direitos Fundamentais
A UNI Américas Finanças e suas organizações filiadas realizarão ações pela vigência, cumprimento e aplicação das Normas Internacionais do Trabalho básicas e a legislação trabalhista de cada país, especialmente as que se referem à liberdade sindical, ao direito de negociação coletiva, à erradicação do trabalho infantil, à proibição do trabalho forçado e a não-discriminação no emprego, em todos seus âmbitos.
A entidade defende ainda um sistema integral, indivisível, interdependente de direitos humanos, tendo o direito à vida como eixo principal, que reconheça a superioridade dos direitos sociais e culturais. E afirma que a liberdade de organização é fundamental para garantir a real e efetiva vigência de todos os direitos.
Conferência da UNI Américas mulheres
Neste domingo 2 e segunda-feira 3, também está sendo realizada em Montevidéu a Conferência da UNI Américas Mulheres, com a participação das diretoras da Contraf-CUT Deise Recoaro (Mulheres), Andréa Vasconcelos (Políticas Sociais) e Fabiana Uehara Proscholdt. Participam ainda dirigentes sindicais bancárias de diversas entidades filiadas à Contraf-CUT.
De 5 a 7 de dezembro, ainda na capital uruguaia, será a vez da Conferência Regional UNI Américas, que reunirá, além de bancários, dirigentes das entidades sindicais de trabalhadores dos outros setores de serviços filiados à UNI em todo o continente americano e no Caribe.
Por fim, haverá a Conferênciada UNI Américas Jovens, días 7 e 8, também em Montevidéu.
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