Previsão para a inflação em 2020 segue aumentando
PACTU
A previsão da inflação para 2020 está acima do centro da meta estabelecida pelo governo, que é 4%
A alta da inflação pode ser sentida na mesa do trabalhador brasileiro, com o aumento dos preços dos alimentos. E para os economistas ouvidos pelo Banco Central (BC), a projeção do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) para 2020 deve ficar em 4,39%.
Na semana passada, os economistas apostavam que o IPCA ficaria em 4,35% ao final de 2020. A projeção faz parte do Boletim Focus, uma pesquisa de mercado feita com mais de 100 instituições financeiras.
PIB
Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, as projeções seguem negativas para 2020, fechando o ano em -4,40%.
Já para os próximos anos, o pessimismo dá lugar a um grande otimismo. De acordo com os economistas, o PIB em 2021 deve ser de 3,46%, enquanto que para 2022 e 2023, as estimativas continuam em 2,50%.
Dólar
Nas últimas semanas, o boletim vem prevendo uma taxa de câmbio decrescente. De acordo com os economistas, a cotação do dólar deve ficar em R$ 5,15 para o fim deste ano.
Para 2021, a previsão fica em R$ 5,00. No entanto, 2022 e 2023 devem fechar com o câmbio valendo R$ 4,98 e R$ 4,97, respectivamente.
Selic
A taxa básica de juros, mais conhecida como Selic, é usada pelo governo para alcançar a meta de inflação. Com essa taxa mais baixa, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.
Na edição desta semana, os economistas não informaram uma previsão para a taxa Selic em 2020. Assim, ela deve chegar ao fim do ano em 2%.
Entretanto, as previsões para os próximos anos seguem estáveis. Em 2021, a taxa deve ficar em 3%; 2022 em 4,50%; e 2023 em 6%.
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