Banco do Brasil: uma nau sem rumo

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Banco do Brasil: uma nau sem rumo

Se pudéssemos resumir em um termo popular o que o ministro da economia do desgoverno bolsonaro, o privatista paulo guedes (não é erro de digitação, seu nome merece a grafia minúscula), faz a respeito do Banco do Brasil, certamente seria “casa da mãe Joana”. É tanta bagunça, tanta “informação” desencontrada, que o BB parece uma nau sem rumo.

Mesmo que o genocida que ocupa a presidência da República negue que pretende privatizar o BB, como foi dito em uma live em setembro do ano passado, o seu “guru econômico” quer, a todo custo, que o banco que fomenta a agricultura no Brasil seja privatizado. Aliás, guedes já cobrou publicamente o ocupante do Palácio do Planalto sobre o assunto, que, sem inteligência ou força para rebater, optou em sair pela tangente.

Defensor ferrenho em desmontar o Estado para que apenas os privilegiados possam manter seu status quo, guedes, de uma maneira um tanto quanto obtusa, fez com que a carteira de crédito do BB, avaliada em R$ 2,9 bilhões, fosse vendida ao BTG (“ex-banco” de guedes) por módicos R$ 371 milhões, ou seja, pouco mais de 10% do seu valor.

Esta negociata com o BTG segue com uma neblina para a população, uma vez que não houve um esclarecimento sobre esta venda e não teve o mesmo zelo por parte do Conselho Administrativo do BB, composta por pessoas apenas preocupadas com o “deus mercado”.

Cobramos transparência na tal “boas práticas de governança”, que, até o momento, não apresentou algo bom. Acima de tudo, é necessário frear  a caterva dos 1% mais rico que apitam o destino da colônia-“Brazil” a partir de Miami e Wall Street, como bem disse o economista Eduardo Moreira.

Veja o vídeo do Seeb Curitiba sobre os ataques ao Banco do Brasil

 

Fonte: Fetec-CUT/PR

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