Pactu lembra 28 de fevereiro, Dia Internacional de Prevenção às LERs/Dort
Responsáveis por mais de 45% dos benefícios previdenciários concedidos pelo Instituto Nacional do Seguro Social, as LERs/Dort são símbolo do descaso das empresas no que diz respeito à integridade física e mental de seus funcionários.
Consideradas como questão de saúde pública mundial, as lesões são acarretadas por atividades desenvolvidas diariamente no ambiente de trabalho, resultando em dor e sofrimento ao trabalhador, podendo inclusive atingir estágios irreversíveis.
Diante da gravidade, desde o ano 2000, o último dia do mês de fevereiro é lembrado em vários países como o Dia Internacional de Conscientização sobre as LERs/Dort, numa tentativa de difundir as causas, as formas de prevenção e, assim, reverter o quadro da doença, até então responsável por inúmeros afastamentos do trabalho.
Dentre as categorias mais afetadas estão os bancários, metalúrgicos, digitadores, operadores de linha de montagem, operadores de telemarketing, secretárias e jornalistas. Na categoria bancária, os afastamentos decorrentes das lesões são, em média, de 493 dias contra uma média nacional de 269 dias.
\\\\\\\\\\\\\\\"Com todo avanço tecnológico e os ganhos de lucratividade dos bancos, os problemas de saúde aumentam a cada dia, especialmente a LER/Dort. Essa situação somente será revestida na medida em que nós conseguirmos interferir na forma de organização do trabalho nos bancos\\\\\\\\\\\\\\\", afirma o diretor de Saúde e Segurança no Trabalho do Sindicato dos Bancários de Guarapuava, Carlos Farinha.
\\\\\\\\\\\\\\\"Em hipótese alguma, as LERs/Dort podem ser consideradas de causa natural do processo de trabalho, mas sim como consequência de um sistema organizacional adotado por empresas, dentre as quais os bancos, que submetem seus funcionários a condições inadequadas de trabalho, além de metas abusivas com ausência de pausas e jornadas excessivas\\\\\\\\\\\\\\\", salienta a secretária Cultura, Formação e Esporte do Sindicato dos Bancários de Toledo, Isabel Cristina Gregório.
A dirigente ressalta a importância da informação e da conscientização dos trabalhadores e, principalmente dos empregadores, que ainda vêem os investimentos em prevenção como sinônimo de custo. \\\\\\\\\\\\\\\"Muitos dos empregadores preferem manter ambientes e rotinas inadequadas à saúde dos empregados.Também há aqueles que acreditam que basta disponibilizar mobiliário ergonômico para prevenir a doença. Eles precisam ter a consciência de que investir na prevenção é garantia de contar com funcionários saudáveis e capazes de contribuir com o crescimento das empresas\\\\\\\\\\\\\\\", finaliza Isabel.
Clique aqui e leia a cartilha com orientações sobre como prevenir as LER/DORT, elaborada pelo Sindicato dos Bancários de Curitiba.
Fonte: Pactu, com Contraf-CUT
Consideradas como questão de saúde pública mundial, as lesões são acarretadas por atividades desenvolvidas diariamente no ambiente de trabalho, resultando em dor e sofrimento ao trabalhador, podendo inclusive atingir estágios irreversíveis.
Diante da gravidade, desde o ano 2000, o último dia do mês de fevereiro é lembrado em vários países como o Dia Internacional de Conscientização sobre as LERs/Dort, numa tentativa de difundir as causas, as formas de prevenção e, assim, reverter o quadro da doença, até então responsável por inúmeros afastamentos do trabalho.
Dentre as categorias mais afetadas estão os bancários, metalúrgicos, digitadores, operadores de linha de montagem, operadores de telemarketing, secretárias e jornalistas. Na categoria bancária, os afastamentos decorrentes das lesões são, em média, de 493 dias contra uma média nacional de 269 dias.
\\\\\\\\\\\\\\\"Com todo avanço tecnológico e os ganhos de lucratividade dos bancos, os problemas de saúde aumentam a cada dia, especialmente a LER/Dort. Essa situação somente será revestida na medida em que nós conseguirmos interferir na forma de organização do trabalho nos bancos\\\\\\\\\\\\\\\", afirma o diretor de Saúde e Segurança no Trabalho do Sindicato dos Bancários de Guarapuava, Carlos Farinha.
\\\\\\\\\\\\\\\"Em hipótese alguma, as LERs/Dort podem ser consideradas de causa natural do processo de trabalho, mas sim como consequência de um sistema organizacional adotado por empresas, dentre as quais os bancos, que submetem seus funcionários a condições inadequadas de trabalho, além de metas abusivas com ausência de pausas e jornadas excessivas\\\\\\\\\\\\\\\", salienta a secretária Cultura, Formação e Esporte do Sindicato dos Bancários de Toledo, Isabel Cristina Gregório.
A dirigente ressalta a importância da informação e da conscientização dos trabalhadores e, principalmente dos empregadores, que ainda vêem os investimentos em prevenção como sinônimo de custo. \\\\\\\\\\\\\\\"Muitos dos empregadores preferem manter ambientes e rotinas inadequadas à saúde dos empregados.Também há aqueles que acreditam que basta disponibilizar mobiliário ergonômico para prevenir a doença. Eles precisam ter a consciência de que investir na prevenção é garantia de contar com funcionários saudáveis e capazes de contribuir com o crescimento das empresas\\\\\\\\\\\\\\\", finaliza Isabel.
Clique aqui e leia a cartilha com orientações sobre como prevenir as LER/DORT, elaborada pelo Sindicato dos Bancários de Curitiba.
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