Aumento de casos de Covid obriga bancos a fechar agências em São Paulo e no Ceará
PACTU
Pelo menos 150 unidades estão fechadas em SP, e sindicato cobra dos bancos respeito ao protocolo e retomada das negociações sobre o tema. No CE, pelo menos 20 agências bancárias estão fechadas
O aumento de casos de Covid-19 tem obrigado os bancos a fecharem agências m todo o Brasil por falta de mão de obra.
Em São Paulo, Osasco e região, pelo menos 150 agências bancárias foram fechadas, segundo pesquisa para avaliar a situação nos locais de trabalho feita pelo Sindicato dos Bancários. De acordo com a entidade, a retomada do horário de atendimento normal nas agências e o aumento no número de casos de Covid-9 e gripe levaram à alta de bancários contaminados e afastados pelas doenças.
“Dados preliminares de uma pesquisa online realizada pelo Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região mostram o avanço da covid-19, com a chegada da variante ômicron, mais transmissível que as anteriores, em agências e departamentos. Do total de bancários que responderam a pesquisa (cerca de 800), mais de 88% relataram casos de Covid-19 ou gripe (Influenza) nos últimos 30 dias. A consulta segue até o próximo dia 15”, afirma o sindicato, segundo reportagem de Claúdia Motta, da RBA.
Para a secretária-geral da entidade, Neiva Ribeiro, os dados da pesquisa já apontam para um cenário de ampla contaminação nos locais de trabalho e a necessidade de que o respeito aos protocolos seja redobrado. O sindicato cobra retomada da mesa de negociação com os bancos para debater a adoção de novas medidas de proteção para bancários e clientes. A próxima reunião está prevista para o dia 20 e, até lá, o número de agências fechadas em função da covid-19 deve aumentar.
No Ceará, estimativa do Sindicato dos Bancários do Ceará revvela que pelo menos 20 agências bancárias estão sem funcionar devido ao elevado número de funcionários que estão em isolamento.
O presidente do Sindicato dos Bancários do Ceará, Carlos Eduardo, alerta, no entanto, que esse número pode ser ainda maior, considerando que há dificuldade de obter informações junto a algumas instituições financeiras e as notificações estão ocorrendo, principalmente, a partir dos relatos dos próprios funcionários e do monitoramento que está sendo feito pelos dirigentes sindicais. Segundo ele, há relatos de bancos com pelo menos 150 funcionários afastados. E também denúncias de que há funcionários que permanecem em atividade mesmo com sintomas.
Confira aqui a reportagem da RBA.
E aqui da reportagem da CUT-CE.
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