Sindicatos do Pactu participaram das manifestações contra a abertura do Santander aos sábados

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Sindicatos do Pactu participaram das manifestações contra a abertura do Santander aos sábados
Manifestação em Umuarama

Precedido por uma milionária campanha publicitária, o Santander anunciou, na semana passada, a abertura de todas as suas agências no país no dia 22/01 (sábado último), para atendimento a clientes e não clientes com endividamento no sistema financeiro ou no comércio em geral.

A iniciativa, cheia de boas intenções nas peças publicitárias, já nasceu com um vício mortal: os bancários do Santander não receberiam nenhum centavo a mais pelas horas trabalhadas em pleno sábado e, além disso, o banco se recusou sistematicamente a negociar ou dialogar com os sindicatos da categoria.

Em função disto, coordenados pela Contraf-CUT, sindicatos do Brasil todo se organizaram para enfrentar a primeira demanda de 2022, um ano que promete. Tuitaço, paralisações, protestos e dezenas de liminares em ações judiciais propostas pelos sindicatos mostraram ao Santander que “respeito é bom e os bancários gostam”, praticamente inviabilizando a desastrosa iniciativa do banco. A movimentação dos sindicatos teve início ainda na sexta, com um tuitaço que mobilizou as redes sociais. No sábado, foram realizadas paralisações e protestos em dezenas de cidades do Brasil.

E os sindicatos do Pactu não ficaram de fora. Os sindicatos de Umuarama, Paranavaí e Campo Mourão estiveram entre os que conseguiram liminares judiciais, impedindo o banco de abrir suas portas. Em Toledo, algo inusitado. Quase todos os funcionários haviam testado positivo para covid-19. Os únicos que testaram negativo foram convencidos pelos dirigentes do Sindicato a irem pra casa e as agências não abriram. Em Guarapuava, os dirigentes compareceram às agências para diálogo com os bancários e o sindicato aguarda os desdobramentos da disputa havida entre o movimento sindical bancário e o banco espanhol.

Wilson de Souza, presidente do Sindicato dos Bancários de Umuarama, Assis Chateaubriand e Região, comentou a situação. “O Santander é um banco espanhol e precisa respeitar o Brasil e os brasileiros. Ao invés de abrir aos sábados, poderia contratar mais bancários e atender muito a população durante a jornada contratual prevista na Convenção Coletiva da categoria. Santander, no sábado não!”

Fonte: Pactu

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