No conflito entre Rússia e Ucrânia, Bolsonaro prefere a covardia do silêncio
PACTU
O presidente brasileiro, Jair Bolsonaro (PL), foi um dos poucos líderes de governos no mundo a não se pronunciar sobre a guerra na Ucrânia, massacrada pelo exército russo a mando do presidente Vladimir Putin. A invasão armada já levou à morte de dezenas de ucranianos, incluindo crianças e idosos.
As imagens da guerra são fortes e chocantes e provocam reação de governantes em todo o mundo. Até mesmo da China, parceiro histórico da Rússia, com críticas, ainda que de forma mais branda. Bolsonaro não. Nenhuma palavra. No cercadinho do Planalto, prefere falar de futebol. Na ONU (Organização das Nações Unidas), o governo brasileiro foi pressionado a votar a favor de um manifesto condenando a invasão da Ucrânia, mas o Brasil não está entre os países que patrocinaram o documento.
Na viagem que fez à Rússia, dias antes de iniciar a guerra, Bolsonaro chegou a fazer piada, espalhando que teria ido “negociar a paz”. Em ano eleitoral, uma boa estratégia oportunista, mas que não deu certo. A guerra explodiu e Bolsonaro preferiu a covardia do silêncio. Quem não se importou com a morte de mais de 600 mil habitantes do seu país para a covid-19, vai se importar com guerra dos outros?
* Redação: Joel Guedes
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