Trabalhadores do Santander encerram Encontro Estadual dos Bancos Privados
PACTU
A Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Paraná (Fetec-CUT-PR) encerrou na noite de ontem (12) o Encontro Estadual dos Bancos Privados, com a participação das trabalhadoras e trabalhadores do banco Santander.
Considerado como o banco “mais difícil para negociar”, por conta da política de implementar retrocessos, retirar direitos e complicar a atuação dos sindicatos, a categoria pode debater e discutir as ações que serão levadas no Encontro Nacional, a ser realizado em junho.
Uma coisa ficou clara aos participantes: não dá para focar apenas nas pautas convencionais, pois será preciso fortalecer as ações que visam a transformação do atual cenário do Brasil . “Em outubro, iremos decidir se queremos continuar nesta situação difícil ou se iremos optar em reconstruir nosso país e nosso futuro. Temos que pensar na pauta do Santander, sem esquecer de construir um diálogo com a sociedade, a exemplo do que foi conversado com os trabalhadores do Bradesco e Itaú. Isso será de fundamental importância para os próximos anos”, alerta o presidente da Fetec, Deonísio Schmidt.
A representante da Comissão de Organização dos Empregados do Santander (COE Santander) Lucimara Malaquias endossa as palavras do presidente da Fetec. “Neste cenário nebuloso, precisamos eleger prioridades. Renovar a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) e o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) do Santander são importantes, mas não podemos ignorar que devemos nos esforçar para eleger Lula presidente”, afirma.
O encontro trouxe ainda uma conversa com Vivian Machado sobre o lucro do Santander e com Sávio Cavalcante, que trouxe aos presentes informações a respeito da realidade do teletrabalho. “O evento foi muito produtivo. A Lucimara, representante nacional da COE do Santander, fez a abertura falando principalmente das terceirizações no banco, a Vivian do Dieese apresentou o balanço do primeiro trimestre do banco e para fechar o encontro o Professor Doutor Sávio Cavalcante falou um pouco sobre tele trabalho e os seus impactos. Achei muito interessante o trabalho apresentado” aponta o representante do COE estadual, Leonardo Rentz.
Após essas apresentações, os trabalhadores e trabalhadoras puderam fazer perguntas e tirar dúvidas.
Texto: Flávio Augusto Laginski
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