CUT debate e define seu Plano de Ação para 2014/2015
A CUT conclui nesta quarta-feira (12) a oficina de planejamento nacional que definirá o seu Plano de Ação para o período 2014/2015. Executiva, secretários e secretárias nacionais, dirigentes das Estaduais e de macrossetores debatem desde terça-feira (11), na capital paulista, as ações e mobilizações que a Central vai promover em defesa da pauta da classe trabalhadora e também em defesa de temas considerados prioritários, como a reforma do sistema político e as eleições.
O secretário-geral nacional da CUT, Sérgio Nobre, avaliou como muito "positivo e produtivo" o primeiro dia da oficina. Após análise de conjuntura feita pelo secretário nacional de Administração e Finanças, Quintino Severo, e exposição de dados sobre a economia brasileira pelo Dieese, foram iniciados os debates e a definição das ações.
Um diferencial da oficina deste ano foi o aproveitamento do resultado dos encontros regionais de planejamento realizados ao longo de 2013, nos quais cada Região pode debater e estabelecer ações e prioridades com dirigentes da Nacional conforme a realidade dos/as trabalhadores/as e conjunturas regionais.
Segundo a secretaria-geral, o planejamento para o restante do mandato "parte de balanço positivo das ações da CUT em 2013 em defesa da pauta da classe trabalhadora e contra a precarização das relações de trabalho". A integração entre a CUT nacional, as Regiões e os macrossetores é um dos destaques, além do sucesso da maior parte das ações planejadas pelas Secretarias Nacionais e as Estaduais da Central.
O Plano de Ação da CUT 2014/2015 terá em vista os eventos que vão mobilizar e expor ao mundo o Brasil a partir de junho deste ano: a Copa e as eleições, além da agenda da Central - 14ª Plenária Estatutária, no primeiro semestre, e 12º CONCUT, em 2015.
Permeando todos esses acontecimentos, lembraram Quintino e Sérgio Nobre em suas falas, estão as manifestações deflagradas em junho do ano passado - inicialmente detonadas contra a alta das tarifas do transporte coletivo em São Paulo - e que avançaram 2014, agora contra os gastos da Copa. Essas manifestações e seus desdobramentos, em parte, estão sendo instrumentalizados pela mídia tradicional para depor contra o projeto progressista apoiado pela CUT e acirrar as disputas políticas.
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Fonte: CUT
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