Caixa atinge marca histórica de 401,1 milhões de pagamentos do auxílio emergencial

PACTU

Caixa atinge marca histórica de 401,1 milhões de pagamentos do auxílio emergencial

Número de beneficiados chega a 67,8 milhões de brasileiros. Ação valoriza o papel social do banco público e tem sido possível devido ao trabalho de milhares de empregados em todo o país, na linha de frente da crise causada pela pandemia do novo coronavírus

A importância da Caixa Econômica Federal para o desenvolvimento do Brasil, com a necessidade de defesa de sua função social e de banco 100% público, ficou mais uma vez evidenciada nesta semana, com o registro da marca histórica de 401,1 milhões de pagamentos do auxílio emergencial e do auxílio emergencial extensão. Esse patamar revela que um contingente de 67,8 milhões de cidadãos brasileiros passou pelo banco para receber os benefícios, ou deslocando-se até uma agência ou por acesso digital. Isso representou, até o momento, um volume de R$ 248,3 bilhões injetados na economia.


Para conseguir suprir essa demanda de tempos de pandemia, diante de grave crise econômica, social e sanitária pela qual passam o Brasil e o mundo, a Caixa conta com o esforço, a dedicação e o profissionalismo de milhares de empregados em todo o país. Esse trabalho tem sido fundamental para viabilizar o pagamento do benefício à parcela mais vulnerável da população, embora a Caixa venha assumindo sozinha a responsabilidade pela tarefa, devido à omissão do atual governo e das instituições financeiras privadas. O banco também mantém em dia outros programas que ajudam a sociedade a enfrentar uma conjuntura adversa, a exemplo dos saques emergenciais do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e do Bolsa Família.

“Com isso o banco demonstra ter “expertise” e capilaridade para fazer o atendimento, atuando como a maior gestora de programas sociais” do Brasil, observa Sergio Takemoto, presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae). O dirigente lembra que os trabalhadores da Caixa estão na linha de frente da crise causada pela pandemia, prestando um serviço essencial à população e enfrentando diariamente as filas longas nas agências e os riscos da exposição ao vírus. “É fato: os bancários extrapolam a jornada e têm trabalhado aos sábados, numa rotina estressante”, denuncia. 

Mesmo com a Caixa assumindo essa função social e realizando o pagamento do auxílio para mais de 67 milhões de brasileiros, o governo Bolsonaro e a gestão Pedro Guimarães viram as costas para essa realidade e mantêm o propósito de privatizar o maior banco público da América Latina, enfraquecendo seu papel social e comprometendo os investimentos estatais em desenvolvimento no Brasil.

É certo que, para melhor atender a população de todos os municípios do país, a Caixa precisa contratar mais empregados. “Estamos com um déficit grande de trabalhadores nesse momento de pagamento do auxílio emergencial. É por isso que surgem essas gigantescas filas nas agências. Os bancos privados não querem saber de fazer este pagamento”, pontua o presidente da Fenae.

Em 2014, por exemplo, a Caixa chegou a ter mais de 101 mil empregados e fechou o ano de 2019 com apenas 84.006. Para Takemoto, essa situação impacta negativamente no atendimento neste momento de crise sanitária e econômica, no qual a população conta exclusivamente com o banco para receber o auxílio emergencial e outros benefícios sociais.

Novos pagamentos 

De acordo com informações divulgadas pela própria Caixa, o auxílio emergencial, considerado pela atual gestão do banco a maior ação social da história do país, atinge a marca histórica exatamente em 11 de novembro, no dia em que iniciou o crédito de R$ 1,4 bilhão do auxílio para 3,6 milhões de beneficiários nascidos em junho, conforme o calendário do ciclo 4. Entretanto, os saques e transferências só serão permitidos a partir da data de 24 de novembro.

Os nascidos em julho recebem o benefício nesta quinta-feira, dia 12. Para estes beneficiários, os saques e transferências podem ser realizados a partir de 26 de novembro. Nascidos em agosto recebem nesta sexta-feira (13), enquanto os aniversariantes de setembro, no dia 15 (domingo). Estes dois últimos grupos podem fazer as retiradas e transferências em 28 deste mês.

Como parte dos ciclos 3 e 4, os saques e transferências serão liberados neste sábado (14) para os beneficiários nascidos em março. No caso do Bolsa Família, os depósitos da 8ª parcela começam a partir do dia 17 de novembro, respeitando o Número de Identificação Social (NIS). O pagamento da 7ª parcela foi concluído em 30 de outubro.

Os saques emergenciais do FGTS, liberados em função da pandemia, terminam também neste sábado, dia 14. Quem nasceu em novembro ou dezembro, possuindo contas do Fundo, pode retirar o valor de até R$ 1.045,00. Estes grupos receberam o crédito na Poupança Social Digital nos dias 14 e 21 de setembro, respectivamente. As agências da Caixa estarão abertas das 8h às 12h.

Quem possui contas diferentes, mas de mesma titularidade, pode fazer transferência pelo aplicativo do FGTS.

A Caixa informa que os ciclos de crédito em conta seguem até dezembro para o pagamento das parcelas definidas pelo governo federal ao público do CadÚnico e para quem se cadastrou pelo aplicativo CAIXA / Auxílio Emergencial ou pelo site auxilio.caixa.gov.br.

Fonte: FENAE

Deixar comentário

Matérias relacionadas